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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Educação mantém estado de greve em Porto Alegre

Decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária convocada pelo Simpa nesta quarta-feira, e realizada online

Decisão foi tomada após assembleia nesta quarta-feira

A Educação decidiu pela manutenção do Estado de Greve em Porto Alegre. A decisão foi confirmada após assembleia geral extraordinária, convocada pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), realizada de forma online.
A assembleia reuniu 700 trabalhadores da Prefeitura, que decidiram pela manutenção do Estado de Greve. Na avaliação do Simpa, trata-se de uma resposta ao calendário de atividades apresentado pelo prefeito Nelson Marchezan Jr.
A categoria alega que a Prefeitura não deixou claro quais as medidas serão tomadas para evitar a circulação do novo coronavírus nas escolas. Já o Município afirma que chegou a um acordo com o governo do Estado em reunião no Ministério Público Estadual, na última segunda-feira, 28. Para a diretora de Comunicação do Simpa, Cindi Regina Sandri, na mudou desde o último encontro dos municipários. “O governo municipal não tem condição nenhuma de exigir o retorno às aulas porque não há orientação que nos obrigue a isso em decretos. Há uma inconformidade com o decreto estadual ainda em vigor”. Para retomar as aulas uma região no RS precisa ter a bandeira laranja por duas semanas consecutivas. Porto Alegre entrou na laranja nesta semana, mas esteve vermelha nas anteriores. 
Diretores do Simpa e integrantes da Comissão de Saúde e Segurança do Trabalhador (CSST) da Prefeitura visitaram as escolas da rede municipal de Ensino que estavam com o retorno do atendimento presencial previsto para o dia 28. Nenhuma das escolas retomou suas atividades por falta de condições seguras de trabalho com relação à Covid-19. Cindi afirmou que as escolas permanecerão fechadas enquanto não tiverem segurança sanitária garantida. “A Prefeitura transfere para escola toda a responsabilidade. Não há organização para a chegada de alunos e trânsito de profissionais. Não há funcionários para fazer a higienização, que é diferente da limpeza”, ressalta a diretora do Simpa.
Uma nova assembleia será realizada no dia 5 de outubro. 

Correio do Povo

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