Destaque do time, Marinho foi substituído aos 25 minutos do segundo tempo após levar a mão na virilha
Agência Estado e Correio do Povo
Foram quatro interferências do VAR em 45 minutos e, mesmo assim, com decisões questionáveis. Diante de arbitragem bastante polêmica, o Santos ampliou a invencibilidade para 10 jogos em Goiânia após virada por 3 a 2 diante do lanterna Goiás.
O ótimo resultado e a subida na tabela contrastam com a preocupação após nova lesão de jogador importante. Destaque do time, Marinho foi substituído aos 25 minutos do segundo tempo após levar a mão na virilha. Ele pediu para sair e ainda deu um tapa no carrinho da maca lamentando a contusão.
No meio de semana o Santos já havia perdido Carlos Sanchez, que rompeu os ligamentos do joelho. E, no sábado, Raniel foi diagnosticado com trombose. Curiosamente, ambos foram homenageados na hora do gol de pênalti de Marinho, que foi festejar no banco de reservas, com os companheiros, e exibiram as camisas da dupla.
O atacante será reavaliado, mas pode ser mais um desfalque para o clássico de quarta-feira diante do Corinthians, na Neo Química Arena. Além do trio, Soteldo também não joga. Liberado do jogo em Goiânia, ele vai ficar fora dos três próximos jogos para defender a Venezuela nas Eliminatórias.
Cheio de mudanças, mas empolgado pela série de nove jogos sem perder, a meta santista era ganhar para se aproximar dos primeiros colocados e apagar a má impressão após três empates seguidos no Brasileirão.
O jogo começou, porém, com um susto aos santistas. Cruzamento de Keko e carrinho de Vinícius para abrir o marcador com só 4 minutos. O VAR demorou bastante para confirmar o gol. A arbitragem eletrônica seria o destaque da etapa.
Aos 17, Lucas Braga recebeu e ao tentar chutar, teria sido deslocado por David Duarte. O árbitro nada deu, mas após intervenção do VAR, mudou de opinião. Pênalti questionável que Marinho não desperdiçou.
Aos 28, o Santos podia virar se o árbitro enxergasse o toque de mão de Sandro dentro da área. Ele resolveu ignorar a imagem do VAR e nada marcou. Aos 33, porém, enxergou agressão também questionável de Arthur Gomes e expulsou o jogador santista. Cuca ficou uma fera e levou o terceiro amarelo. Não dirige o time no clássico.
Após etapa quente, o Santos voltou mais calmo para o segundo tempo e foi premiado. Após Fábio Sanches se jogar na bola e salvar a virada em finalização de Kaio Jorge, o Goiás nada pôde fazer quando Pará tentou cruzar, acertou a cabeça de Jefferson e a bola entrou no ângulo: 2 a 1 em lance de pura sorte.
Marcos Leonardo, que entrou no lugar do lesionado Marinho, fez seu primeiro gol pelo time profissional, escorando cruzamento de Madson e ampliou para 3 a 1. Festejou sem camisa e aplaudido por Cuca. Bastava ao Santos se fechar.
Mas Victor Andrade, cria santista, incendiou o jogo com gol aos 39. A lei do ex viria em dose dupla aos 45, com novo passe de Rafael Moura para gol de Victor Andrade. O questionado VAR pelos santistas flagrou, contudo, impedimento de Rafael Moura e anulou o gol. E a festa foi santista na Serrinha.
Agência Estado e Correio do Povo
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