1 - UM MUNDO QUE SE ABREA partir de hoje os pequenos
investidores brasileiros vão poder negociar na bolsa local os BDRs (Brazilian Depositary Receipts, valores mobiliários que representam ações estrangeiras) de empresas estrangeiras como a varejista Amazon, a farmacêutica Pfizer e a plataforma de transporte Uber. Até agora, só podiam comprar e vender esses papeis os chamados investidores qualificados – que têm aplicações financeiras de pelo menos 1 milhão de reais. Os papeis são uma boa ferramenta para diversificação da carteira de investimentos, segundo Bernardo Carneiro, analista da EXAME Research, a unidade de análise de investimentos da EXAME. "Mas o investidor deve ter o dobro de atenção", afirma.
2 - O SEGUNDO ROUNDO segundo e último debate da campanha presidencial americana acontece na noite de hoje com uma novidade importante:
os candidatos terão dois minutos de fala ininterrupta no início de cada segmento. Essa foi a solução encontrada pelos organizadores para impedir uma repetição do caos que marcou o primeiro encontro entre Joe Biden e Donald Trump, há três semanas. Enquanto Biden estiver respondendo, o microfone de Trump ficará cortado, e vice-versa. Passado esse período inicial de cada um dos blocos (serão seis), os microfones voltam a ficar abertos para discussão. O
desempenho de Trump pode ser sua última oportunidade para tentar conquistar algumas parcelas importantes do eleitorado.
3 - O FUTURO DA INTELA Intel divulga hoje o resultado do terceiro trimestre sob grande expectativa. O anúncio pode trazer pistas sobre o futuro da tradicional fabricante de microchips. Dias antes da divulgação dos resultados, a Intel anunciou a venda da divisão de armazenamento de dispositivos em flash (os SSD) para a coreana SK Hynix por 9 bilhões de dólares. Com a venda, a Intel continua o movimento de focar em seu negócio principal, além do negócio de data centers — um mercado vencedor durante a pandemia de coronavírus. Mas a competição nunca foi tão ferrenha. Entenda.
4 - NOVAS REGRAS PARA O GÁS
O senado deve votar hoje o PL 6407, que trata do
novo marco regulatório do setor de gás natural. Considerado uma energia de transição para as renováveis, por gerar menos emissões do que outros combustíveis fósseis, o gás é a grande aposta do governo para baratear o custo da energia. O projeto faz parte do plano Novo Mercado de Gás, com o qual o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende promover o que ele chama de “choque de energia barata” para incentivar uma reindustrialização do país. Entre outras medidas, o PL acaba com o monopólio da Petrobras neste segmento. A estatal já decidiu deixar o negócio de distribuição de gás para viabilizar a abertura do mercado nos estados.
Saiba mais.
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