quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Quem são os “influencers” de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

O canal do YouTube da marxista Sabrina Fernandes, Tese Onze, é bastante popular e conta com cerca de 324 mil assinantes.| Foto: Reprodução/YouTube


Laura Sabino tem um objetivo, segundo sua conta no Instagram: “Meu trabalho é tirar o jovem do seio do liberalismo e colocar na teta de Marx”. Estudante de história de 21 anos, ela vive em Belo Horizonte e utiliza suas redes sociais para explicar conceitos políticos de esquerda, se utilizando de desenhos, filmes e músicas.

No Instagram, onde tem 45 mil seguidores, postou recentemente um cartaz com os dizeres: “Se não há igualdade para os pobres que não haja paz para os ricos!”. No Twitter, onde é seguida por 58 mil pessoas, alterna afirmações como “A direita penaliza crianças e defende sistematicamente estupradores” e “Eu quero muito colocar um piercing na sobrancelha. Alguém sabe se dói muito?”.

No YouTube, apresenta para seus 32 mil assinantes vídeos em que explica, por exemplo, a diferença entre socialismo utópico, o socialismo marxista e o comunismo utilizando como base os personagens do filme Monstros S.A., “aquele filme em que os protagonistas são dois operários, o vilão é o burguês safado e o dia é salvo quando os trabalhadores tomam a fábrica para eles”.

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Gazeta do Povo

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