Educadores municipais alegam dificuldades para a volta às aulas com a devida segurança e apontam que falta a implantação de protocolos
Correio do Povo
Em assembleia geral on-line do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), com mais de 750 participantes, foi deflagrado estado de greve dos educadores municipais. A decisão desta sexta-feira foi em resposta ao calendário de retorno às atividades presenciais na rede municipal de ensino, proposto pela prefeitura da Capital. Pelo cronograma, a volta tem início na segunda-feira, com retornos gradativos, programados para outubro e novembro, de modo que todos os níveis já tenham retornado até o dia 3 de novembro.
A diretora do Simpa, Roselia Siviero, justifica que além de Porto Alegre ter ficado em bandeira vermelha até ontem – a classificação muda para laranja a partir de terça-feira, na nova fase do Distanciamento Controlado –, nenhuma escola está preparada para receber os alunos. “Nosso estado de greve é pela manutenção das escolas fechadas. Todas estão orientadas a não abrir e, inclusive, respaldadas pela fala da própria Secretaria Municipal de Educação (Smed), porque as instituições não têm protocolos de segurança implantados”, esclarece.
Segundo ela, até as 17h desta sexta, 49 escolas da rede municipal confirmaram ao sindicato que não voltariam com atividades presenciais no dia 28.
Agora, além de intensificar o contato com a categoria e a atuação nas redes sociais, o Simpa vai denunciar ao Ministério Público a falta de proteção e solicitar testagem em massa, de alunos e trabalhadores. Na próxima quarta, uma nova assembleia irá avaliar a situação e decidir sobre a greve.
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