Executivo tenta reduzir as resistências aos três projetos. Votação na Assembleia deve ocorrer até o dia 16 de setembro
Correio do Povo
Há menos de duas semanas para que os três projetos da Reforma Tributária tranquem a pauta de votações na Assembleia Legislativa, o governo do Estado intensificou, na noite desta quarta-feira, as conversas com os deputados da base aliada. Em modelo híbrido, com parlamentares presentes e outros por meio virtual, o governador Eduardo Leite (PSDB), acompanhado de secretários, procurou esclarecer algumas informações sobre as medidas e enfatizou, ainda, o impacto negativo caso o RS não aprove a reforma.
A ampliação da articulação do governo tem como objetivo reduzir as resistências aos projetos, que buscam compensar a queda da arrecadação com o fim da majoração das alíquotas de ICMS, no final deste ano. O governo do Estado estima que deixará de arrecadar R$ 2,85 bilhões em ICMS. Desse total, os municípios perdem cerca de R$ 850 milhões.
Em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, Leite afirmou que os textos não podem ser analisados de forma individual, mas conjunta, e que está confiante na aprovação, para viabilizar o Estado a partir de 2021. Nessa quinta-feira, o tucano fará nova rodada de atos, presenciais, em municípios do Interior para detalhar os projetos.
Participaram do encontro os líderes e integrantes dos 12 partidos que formam a base. Deputados de partidos aliados já manifestaram posição contrária aos projetos. “Eu confio que junto com os colegas da base aliada, do governo e das entidades, ainda vamos buscar uma alternativa necessária para aprovação de uma necessária Reforma Tributária”, afirmou o líder do governo, Frederico Antunes (PP).
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