AL-SC aponta irregularidades na compra de 200 respiradores e contratação de hospital de campanha
Agência Estado e Correio do Povo
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aceitou nesta quinta-feira um segundo pedido de afastamento do governador Carlos Moisés (PSL). Ele e a vice-governadora Daniela Reinehr já respondiam a um processo de impeachment desde julho, por aumento a procuradores do Estado. O segundo processo investiga a compra, paga de forma antecipada, de 200 respiradores e a tentativa de contratação de um hospital de campanha.
Moisés foi notificado no fim da tarde. O pedido foi levado ao governador pelo primeiro secretário da Assembleia, deputado Laércio Schuster (PSB). "Ocorrerá nesse segundo pedido os mesmos trâmites do primeiro, onde vamos oferecer ao governador e a vice um período para apresentarem suas defesas e demais alegações. Depois, dentro do parlamento, segue o rito normal como acontece com o primeiro pedido”, afirmou Laércio.
O pedido de impeachment foi protocolado por um grupo de advogados em 10 de agosto. No pedido, eles apontam crime de responsabilidade na tentativa da contratação de um hospital de campanha em Itajaí, no Vale, com custo estimado de R$ 100 milhões, e na aquisição de 200 respiradores artificiais que tiveram pagamento antecipado de R$ 33 milhões.
O governador não foi localizado para comentar a autorização do pedido de impeachment. Segundo a Alesc, o parecer final do primeiro processo de impeachment está previsto para o próximo dia 15. O relator do processo, deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB), explicou que o cronograma prevê a realização de cinco sessões.
Agência Estado e Correio do Povo
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