Se algum de seus membros ameaçar cometer atos violentos, mesmo com palavras simbólicas ou ocultas, a rede social deleta a conta do grupo
AFP e Correio do Povo
O Facebook apresentou nesta quinta-feira uma série de medidas contra grupos privados que se formam em torno de um determinado assunto na rede social para incitar a violência ou dar conselhos de saúde.
O acesso a grupos violentos será restrito na ferramenta de busca e seu conteúdo aparecerá cada vez menos no feed atual de usuários. Se algum de seus membros ameaçar cometer atos violentos, mesmo com palavras simbólicas ou ocultas, a rede social deleta a conta do grupo.
Em relação aos grupos que falam sobre questões de saúde, "eles podem ser um espaço positivo para dar e receber apoio em períodos difíceis da vida", reconhece Tom Alison, vice-presidente de engenharia do Facebook, em artigo de blog. "Ao mesmo tempo, é crucial que as pessoas obtenham informações médicas de fontes que são uma referência", argumentou Alison.
A empresa norte-americana também anunciou que arquivará grupos sem um administrador e proibirá administradores e moderadores de grupos excluídos de abrirem outros "por um certo tempo". Qualquer usuário alertado pelo Facebook por ter violado as regras de um grupo deve receber uma aprovação para qualquer nova publicação durante um período de 30 dias.
Menos de sete semanas antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, a empresa multiplica anúncios para mostrar seu ativismo contra grupos violentos e enganadores.
A rede social vetou os grupos de extrema direita "Boogaloo" no final de junho e em agosto suprimiu centenas de grupos ligados ao QAnon, um movimento de partidários do presidente Donald Trump que promove teorias da conspiração.
AFP e Correio do Povo
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