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domingo, 27 de setembro de 2020

Disputa na Câmara de Vereadores de Porto Alegre será histórica

Na véspera do final do prazo para o registro das candidaturas, a corrida por uma vaga no legislativo da Capital tem 775 concorrentes

Um dos fatores que justifica a elevação é o fim das coligações proporcionais

A disputa por uma das 36 cadeiras da Câmara de Vereadores de Porto Alegre promete ser a mais concorrida neste ano. Como era esperado, em função do fim das coligações proporcionais, os partidos lançaram mais nomes na corrida pelo legislativo da Capital. Uma demonstração é o número recente de registros de candidaturas que já constam no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
Até à tarde desta sexta-feira, já tinham sido solicitados 775 pedidos de registro de candidaturas à Câmara, que já supera os dados das quatro disputas anteriores. O número ainda crescerá, uma vez que o prazo fatal para o registro é no sábado. Em 2004, a disputa à Câmara de Porto Alegre teve 453 candidatos. O número aumentou no pleito seguinte, em 2008, passando para 503. Nas eleições de 2012 e 2016 a quantidade de candidaturas foi igual: 600 em cada pleito. 
A disputa também deverá se repetir em outras cidades gaúchas, como já indicam os números preliminares do TSE. Até sexta-feira à tarde, o sistema contabilizava 27.231 candidaturas à vaga de vereador. O número ja é superior ao total de 2016, que foi de 26.313. Além disso, na disputa, dois já renunciaram à candidatura. Um na cidade de Erval Seco e outro em, Sobradinho.
Em Porto Alegre, dos 13 pré-candidatos ao Paço Municipal, 11 já solicitaram o registro junto à Justiça Eleitoral. Ainda não fizeram a solicitação: Juliana Brizola (PDT) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB). 

Entre as siglas, o partido com o maior número de registros (para prefeito, vice e vereador) até o momento no Rio Grande do Sul era o PP, com 4.904; seguido pelo MDB (4.648), PDT (3.584) e o PT (2.444). PTB, PSB, PSDB e Republicanos  estavam na sequência.
O registro termina às 19h deste sábado O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alerta para que os partidos e coligações não deixem para a última hora. Isso porque têm sido comunicadas ao TSE significativas dificuldades na transmissão de arquivos via internet. 


Correio do Povo

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