1 - O CENÁRIO EM 2022Uma série de novas pesquisas Exame/IDEIA divulgadas hoje mostram o cenário político e econômico no Brasil e no mundo para os próximos meses. No Brasil, a sondagem mostra que Bolsonaro
seria reeleito em 2022 em todos os cenários eleitorais. O presidente levaria 31% dos votos contra Lula (17%) e contra Sergio Moro (13%). As evidências corroboram que
a base de apoio do presidente se deslocou da classe média/alta das regiões metropolitanas para o segmento de renda mais baixa, diz Mauricio Moura, do IDEIA. Nos EUA, outra pesquisa mostra Biden na liderança, com 52%, mas os resultados e o modelo baseado no voto por estado do colégio eleitoral
reforçam a incerteza do que está por vir no pleito de 3 de novembro. O projeto Exame/IDEIA une a Exame Research com o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública.
Confira no site da EXAME todas as pesquisas divulgadas nesta sexta-feira.
2 - RESSACA NAS BOLSASInvestidores aguardam uma sexta-feira cheia de notícias nos Estados Unidos. A pergunta é se as ações das empresas, especialmente as de tecnologia, vão continuar a sofrer uma correção no dia seguinte à maior queda em Wall Street desde junho. O Departamento do Trabalho
divulga às 9h30 (de Brasília) os dados de emprego em agosto. Projeções de mercado apontam para a criação de 1,4 milhão de empregos, o que, se confirmado, será o resultado mais baixo desde maio. Isso faria o desemprego ceder com menor força, de 10,2% em julho para 9,8%. Na quinta, o índice Nasdaq recuou 4,96%, e o S&P 500 caiu 3,51%. Foi um forte tombo puxado pelas ações das grandes empresas de tecnologia, como Apple (-8%), Amazon (-4,63%), Facebook (-3,76%) e Tesla (-9,02%). Além do coroanvírus, a eleição americana em novembro traz ainda nova onda de incerteza às bolsas internacionais.
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3 - PRODUÇÃO DE AUTOMÓVEIS A retração da economia brasileira continua contaminando os números da indústria automotiva. A Anfavea, associação que representa as montadoras, deve divulgar nesta sexta-feira
um avanço da produção de agosto sobre o mês anterior. No acumulado do ano, porém, o volume produzido continua bem abaixo do registrado em 2019. Segundo projeção da Bright Consulting, a produção deve somar 190.000 unidades em agosto, um avanço de cerca de 17% sobre julho. No entanto, no acumulado do ano a queda pode se aproximar de 60% sobre igual período de 2019. O impacto na produção de veículos não se deve somente ao desempenho ruim no mercado doméstico, mas também a fatores como a crise na Argentina.
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4 - DIA DA AMAZÔNIA SEM COMEMORAÇÃONeste sábado, é celebrado o Dia da Amazônia. A data, no entanto, não deve ser festiva. A floresta passa por um momento de degradação em função do desmatamento ilegal e do desmanche das estruturas de fiscalização e repressão aos crimes ambientais. Como consequência, o país
enfrenta o escrutínio e as críticas de países estrangeiros, que atrapalham as empresas brasileiras. Em agosto, o volume de queimadas registradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o monitoramento via satélite da região, foi o maior do ano e o segundo maior da década: 29.307 focos de calor. Há três meses, o Exército conduz uma operação na região para conter o desmatamento, que vem batendo recordes há um ano. Neste semana, a Articulação dos povos indígenas do Brasil (Apib), com apoio do Observatório, lançou uma campanha para pressionar empresas e investidores estrangeiros a não financiar o desmatamento.
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