1 - ONU E BOLSONAROA Assembleia Geral da ONU deste ano será histórica por muitos motivos. Além dos 75 anos da organização que se completam neste 2020, será
a primeira vez que a assembleia será virtual, em virtude da pandemia do novo coronavírus. No Brasil, que como todos os anos abre a etapa de discursos dos países nesta terça-feira, os olhos estarão voltados para a fala do presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro falará em momento de pressão internacional para o Brasil com as queimadas no Pantanal e na Amazônia. Na fala, segundo interlocutores, deve defender a política ambiental brasileira e dizer que o agronegócio nacional alimentou o mundo durante a pandemia. Com o Brasil sendo o segundo país com mais mortes por covid-19 no mundo, o presidente deve também defender sua gestão da saúde em meio à pandemia. Apesar dos embates, o discurso deve ser mais ameno do que
na estreia de Bolsonaro na ONU em 2019, quando o presidente disse que salvou o Brasil do socialismo.
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2 - OS BASTIDORES DA ELEIÇÃOA eleição presidencial americana costuma respeitar tradições repetidas pleito após pleito. Uma delas é a apresentação de documentários na TV aberta com a trajetória dos candidatos sob a perspectiva de familiares deles. É uma espécie de "Arquivo Confidencial" da TV brasileira aplicado à lógica da corrida presidencial. Talvez
o mais aguardado desses programas é o Frontline, exibido hoje pela PBS. O episódio
The Choice 2020: Trump vs. Biden entrevistou gente próxima dos candidatos para levantar aspectos da intimidade dos dois. Tudo isso em meio a uma acirrada disputa nas urnas: Biden aparece liderando em estados-chave, mas as pesquisas são apertadas. A eleição ganhou novo elemento com a morte da juíza da Suprema Corte americana Ruth Bader Ginsburg,
cujo substituto Trump prometeu nomear até este sábado, a despeito das críticas por não esperar o resultado da eleição. O Frontline também será exibido online.
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3 - GRANDE ANÚNCIO? Ninguém sabe exatamente o que esperar da fabricante de carros Tesla nesta terça-feira, quando acontece o chamado “Dia da Bateria” da empresa. Mas o presidente da empresa, Elon Musk, promete fazer
uma revelação com grande potencial de impactar a indústria de veículos elétricos. Uma das hipóteses levantadas por especialistas da área é que será anunciada uma bateria automotiva com uma vida útil longa, capaz de percorrer mais de 1 milhão de quilômetros. Tal feito poderia derrubar de vez o valor dos carros elétricos para um nível próximo à gasolina. Nos mercados, uma das expectativas é que, com o anúncio de hoje, as ações da Tesla, que acumulam alta de mais de 400% em seis meses, possam voltar a subir ainda mais após a queda generalizada que abateu os mercados de tecnologia neste mês.
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4 - NIKE: RESULTADO RUIM, MAS TUDO BEMA Nike saiu vencedora no mundo dos negócios na pandemia. Ao menos até o momento. Esse é o veredicto de investidores e de analistas de mercado, que deve ser corroborado nesta terça-feira com a
divulgação dos resultados de seu trimestre encerrado em 31 de agosto. Os números saem depois fechamento dos mercados. Na pandemia, a Nike teve de fechar lojas mundo afora, incluindo no Brasil, e perdeu vendas como nunca (a queda foi de 38% no trimestre até maio). Mas nada disso importa: os investidores estão animados com as vendas em canais digitais e a estratégia de chegar ao consumidor diretamente, sem intermediários. No trimestre anterior, encerrado em maio, as vendas online cresceram 75% e passaram a responder por um terço do total, uma meta que era só para 2023. As ações da empresa dispararam quase 80% no último semestre, o que fez o papel atingir seu maior patamar da história.
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