Serão 32.876 hectares a mais do que no ciclo 2019/2020, segundo o Irga
Para o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), Alexandre Velho, os números demonstram que o sistema de produção com soja segue valorizado e que o produtor tem entendido a necessidade de ajuste da oferta e demanda do grão no país. O dirigente acredita que o incremento da área se dará em lavouras que têm rendido bons resultados, a partir da rotação com soja ou pecuária.
Correio do Povo
Os produtores de arroz irão ampliar em 3,5% a área plantada na safra 2020/2021, com a semeadura de 969.192 hectares, 32.876 hectares a mais do que no ciclo 2019/2020. A estimativa foi divulgada ontem pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). O crescimento moderado, apesar das cotações históricas do grão, é considerado um acerto pelas lideranças do setor porque deve evitar oferta excessiva no ano que vem e tende a levar a atividade a obter preços remuneratórios.
Uruguaiana, Santa Vitória do Palmar, Itaqui e Alegrete, nesta ordem, são os municípios com maior intenção de plantio. Segundo as projeções, também terá crescimento a semeadura da soja na rotação com o arroz. A oleaginosa ocupará 353.731 hectares, um incremento de 20.937 hectares em relação à safra passada. O diretor técnico do Irga, Ivo Mello, avaliou que o arrozeiro “entendeu o recado” ao não aumentar demasiadamente o tamanho das lavouras atraído pelos preços atuais. “Para ter lucro, precisa ter planejamento e que seja muito bem executado”.
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