1 - SOBROU PARA O WECHATA cruzada do presidente americano Donald Trump contra empresas chinesas, de um lado, e as crescentes dificuldades econômicas dos EUA, de outro, voltam a dominar o noticiário. Ontem, Trump publicou uma ordem executiva dando 45 dias para companhias americanas
pararem de fazer negócios com dois dos mais populares aplicativos chineses. Além do TikTok, que pertence à ByteDance, entrou também na ordem o WeChat, da gigante Tencent. A disputa com o presidente americano fez as empresas chinesas de tecnologia perderem 75 bilhões de dólares em valor apenas nesta sexta-feira na Ásia. Enquanto isso, em meio a suas próprias crises, os EUA divulgam hoje um novo dado de desemprego no país. Em abril, a taxa chegou a 15% e a grande dúvida do dia é se a taxa voltou a subir após dúvidas sobre o timing da reabertura econômica.
2 - US$ 2 TRI DA APPLE?Guerra comercial à parte, um feito histórico pode acontecer no mercado de ações nos Estados Unidos. Se os papéis da Apple continuarem subindo, a companhia
pode ser a primeira empresa do país a atingir o valor de mercado de 2 trilhões de dólares, após fechar em 1,95 trilhão de dólares nesta quinta-feira, 9. É mais um marco do bom momento das gigantes de tecnologia. Em 2020, as ações da Apple acumulam alta de 51%. A empresa colhe alguns dos resultados de seu esforço para se tornar menos dependente do iPhone, que sofre com vendas em queda e concorrência forte. O iPhone ainda é o carro chefe, mas vêm crescendo na Apple o faturamento de frentes como assinaturas e acessórios, o que agrada aos investidores.
3 - 100.000 VIDASSegundo país com mais mortes por covid-19 no mundo, o Brasil deve chegar até este sábado, 8,
à triste marca de 100.000 vítimas da doença. É provável também que supere nos próximos dias outro número, o de 3 milhões de infectados. O Brasil tinha até esta quinta-feira, 9, o total de 98.644 óbitos e 2,92 milhões de coronavírus, segundo o último balanço do consórcio de imprensa, atualizado junto aos estados. A média móvel de óbitos diários segue acima de 1.000 há dois meses. Nas coletivas de imprensa semanais do Ministério da Saúde sobre a pandemia, é frequente os técnicos dizerem que o país atingiu um platô, ou seja, uma estabilidade no número mortes por semana. O problema é que esse valor se estabilizou em um patamar muito alto e por muito tempo.
4 - DIA DOS PAISNormalmente um período morno para o varejo brasileiro, o Dia dos Pais celebrado neste domingo, 9, pode trazer os primeiros sinais de um patamar de vendas pré-pandemia. Ainda não há muitos motivos para comemorar, porém.
As vendas no comércio brasileiro devem cair 5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Fecomércio-SP, o equivalente a 7 bilhões de reais a menos circulando na economia. Olhando o copo meio cheio, o desempenho no Dia dos Pais deste ano deve trazer um quadro um pouco menos dramático que o do Dia das Mães há alguns meses. Naquela ocasião, com o comércio fechado, as vendas gerais do varejo tombaram 26% ante o ano passado, segundo a Cielo.
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