quinta-feira, 2 de julho de 2020

PGR apura se Lava Jato fez investigação camuflada de políticos; força-tarefa nega

Procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, durante entrevista no estúdio do jornal Gazeta do Povo| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga se a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba utilizou uma técnica de “camuflagem” para investigação de políticos com prerrogativa de foro sem se submeterem ao Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi revelada nesta quarta-feira (1) pelo site Poder 360. Segundo a reportagem, os nomes dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aparecem em uma denúncia oferecida pelos procuradores em dezembro do ano passado.

Na denúncia, a Lava Jato detalha mais de 300 doações eleitorais da cervejaria Petrópolis. Maia e Alcolumbre estão na lista, sem os nomes completos – são apresentados como Rodrigo Felinto e David Samuel. Os nomes completos dos dois são Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia e David Samuel Alcolumbre Tobelem.

Segundo o site Poder 360, a equipe do procurador-geral da República, Augusto Aras, avalia que essa “camuflagem” seria uma técnica usada pela Lava Jato para investigar autoridades que, na realidade, deveriam ser investigadas pela PGR. Segundo o site, a PGR encontrou outros casos semelhantes ao de Maia e Alcolumbre, inclusive de ministros do STF. A suspeita é que políticos podem ter tido sigilos quebrados de maneira irregular pela força-tarefa.


 
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Gazeta do Povo

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