Reabertura terá um máximo de três dias de aulas presenciais para limitar a propagação do coronavírus
AFP e Correio do Povo
A cidade de Nova Iorque planeja reabrir parcialmente suas escolas públicas quando o novo ano escolar começar em setembro, com um máximo de três dias de aulas presenciais para limitar a propagação do coronavírus, anunciou o prefeito nesta quarta-feira.
O plano visa reduzir o número de alunos por turma nas 1.800 escolas da cidade, com mais de 1,1 milhão de crianças. "A maioria das escolas não poderá ter todas as crianças ao mesmo tempo", disse o prefeito Bill de Blasio a repórteres. "Uma semana típica será de dois ou três dias na sala de aula", acrescentou. As famílias poderão optar por um ensino 100% virtual, indicou.
As escolas públicas da cidade de Nova Iorque, que foi o epicentro nacional da pandemia por meses e registrou mais de 21.000 mortes, fecharam suas portas em 16 de março. As aulas até junho foram oferecidas virtualmente. Em setembro, as crianças deverão ir à escola com máscara. Algumas aulas acontecerão em espaços maiores, como lanchonetes, quadras esportivas ou auditórios, disse o prefeito.
Mas a última palavra é do governador Andrew Cuomo, com autoridade sobre os 700 distritos escolares deste estado de 20 milhões de habitantes, que indicou nesta quarta-feira que a decisão será tomada na primeira semana de agosto.
Em um estado vizinho, Massachusetts, as autoridades anunciaram que as escolas onde as crianças ficam a pelo menos um metro de distância poderão reabrir completamente em setembro. As escolas primárias, secundárias e universidades de todo o país discutem como equilibrar a necessidade de uma reabertura com as preocupações com a disseminação da Covid-19.
O presidente dos EUA, Donald Trump, pressiona pela reabertura total de escolas e universidades em todo o país.
AFP e Correio do Povo
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