1 - 8 MILHÕES DE CASOS?Na falta de testes, pesquisas de universidades e governos locais vêm tentando dimensionar o tamanho exato da pandemia no Brasil. E é sobre esses estudos que a Comissão Especial de enfrentamento à pandemia da Câmara vai debater nesta quarta-feira, 8, a partir das 9h30, com cientistas e autoridades. Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas e coordenador do Inquérito Nacional do Ministério da Saúde,
vai apresentar o maior estudo deste tipo feito no Brasil até o momento, com quase 90.000 testes em 133 cidades. Resultados preliminares apontaram que o Brasil poderia ter 8 milhões de casos da covid-19, ante os 1,7 milhão oficiais. Outro estudo, da prefeitura de São Paulo, aponta possíveis 1,2 milhão de contágios na cidade (ante os atuais 143.000). Mais de três meses após o começo da pandemia, o Brasil testa pouco: foram mais de 9 milhões de testes no país, entre rápidos e RT-PCR, ante mais de 37 milhões nos EUA.
2 - NOVOS AMIGOSUm dia depois de os EUA baterem 3 milhões de casos do novo coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
recebe na tarde desta quarta-feira na Casa Branca o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador. Obrador realiza sua primeira viagem internacional desde que assumiu o governo, há 18 meses. O encontro servirá para comemorar a assinatura do Acordo Estados Unidos, México, Canadá (USMCA, na sigla em inglês), que entrou em vigor no dia 1º. de julho, e substitui o Nafta, de 1994. O novo acordo promete estimular o livre comércio entre os três países envolvidos, que representam 27% do PIB mundial. Mas o tratado já nasce com rusgas. Convidado também por Trump para o encontro de hoje, o premiê do Canadá, Justin Trudeau, alegou outros compromissos. A própria visita de Obrador gerou críticas dos mexicanos por acontecer em plena pandemia. Críticos também dizem que a visita pode ajudar Trump a melhorar a imagem entre os eleitores latinos, às vésperas da eleição presidencial de novembro - em que Trump, por ora, perde nas pesquisas para o democrata Joe Biden.
3 - OK, GOOGLEComeça nesta quarta-feira o "Hey Google" Smart Home Virtual Summit,
evento sobre assistentes virtuais do Google que vai até amanhã. O evento promete trazer novidades sobre o Google Assistente, alto-falante inteligente da empresa capaz de realizar tarefas rotineiras, como acender as luzes e conversar com o usuário. Painéis sobre o impacto da pandemia na tecnologia também estão programados. No Brasil, onde o mercado ainda é incipiente, o Google tem apenas uma assistente, o Google Home, vendido por cerca de 479 reais. A Amazon saiu na frente por aqui com cinco produtos com a assistente virtual Alexa, e a Apple não tem nenhum representante local. O setor é forte há alguns anos em mercados como EUA e Reino Unido, onde mais de 10% das famílias têm uma assistente virtual. O mercado deve dobrar globalmente até 2025, para mais de 15 bilhões de dólares. O evento do Google, que começa às 14h45, ficará aberto ao público.
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4 - FUTEBOL EM DEBATEFluminense e Flamengo voltam a se enfrentar em uma final de Taça Rio pela primeira vez depois de 15 anos. Mas, fora do campo, a partida
colocou em debate a discussão sobre os direitos de transmissão. O Fluminense anunciou que vai transmitir por seu canal no YouTube, assim como fez o Flamengo em seus dois últimos jogos como mandante. A decisão é com base na MP 984/2020: antes dela, uma emissora só poderia exibir uma partida se tivesse direito sobre os dois clubes. A medida contrariou a rede Globo, que detinha exclusividade dos jogos do Campeonato Carioca, com exceção dos que envolvessem o Flamengo. Em resposta, a emissora rescindiu o contrato de transmissão da competição. Embora a MP dê maior liberdade para os clubes negociarem o direito de transmissão de seus jogos com outras emissoras, aplicativos de streaming e até exibirem suas partidas por meios próprios, há críticas sobre seus possíveis efeitos a longo prazo, como na desigualdade de arrecadação entre os times.
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