1 - EMPRESÁRIOS E MAIAUm grupo de empresários irá se reunir nesta terça-feira pela manhã
com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. A pauta será focada em questões ambientais, como a regularização fundiária, o licenciamento ambiental e a criação de um mercado de carbono no Brasil. Confirmaram presença nomes de empresas como Itaú, Klabin, Santander e Microsoft. O encontro é organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), mesmo grupo que se reuniu, há duas semanas, com o vice-presidente Hamilton Mourão. A reunião com Maia acontece ainda um dia depois de seu partido, o DEM, ter anunciado junto ao MDB que deixará o centrão na Câmara – indicando um afastamento do presidente Jair Bolsonaro, que vem se aproximando do bloco.
2 - APOSTA NA VACINAEm meio a uma corrida mundial para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus, a farmacêutica americana Pfizer divulga na manhã desta terça-feira seus resultados do segundo trimestre. A companhia tem
chamado a atenção no mercado desde que a pesquisa de sua vacina, desenvolvida com o laboratório alemão BioNtech, mostrou resultados preliminares positivos. A vacina utiliza uma técnica com base no RNA mensageiro. A tecnologia é a mesma da americana Moderna, que também tenta desenvolver uma vacina. Nos últimos 30 dias, as ações da Pfizer acumulam alta de 17% — apesar de registrarem negativo no acumulado do ano. No primeiro trimestre, a Pfizer teve faturamento de 12 bilhões de dólares, queda de 7% ante 2019.
3 - O FUTURO DA CIELODesde o surto da covid-19, o varejo total recuou 26,3% no Brasil, de acordo com dados da Cielo. E a própria adquirente
divulga seus resultados do segundo trimestre nesta terça-feira, com números que devem mostrar o impacto dessa queda no varejo. A expectativa dos analistas do BTG Pactual é que a receita líquida caia 45% ante os 3 bilhões de reais do ano passado. Nos próximos trimestres, a empresa deve ainda emitir cartões pré-pagos e prestar serviços de carteira digital, com aval emitido recentemente pelo Banco Central. Investidores também seguirão de olho na parceria com o Facebook para pagamentos via WhatsApp – bloqueado pelo Banco Central por ora.
4 - SEM MECAEm vez de fazer as malas e embarcar para a cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, muçulmanos terão que se contentar com
orações feitas em casa em um dos eventos mais importantes da religião. Pela primeira vez na história, só poderão participar do Hajj (“seguir uma jornada”, em árabe), menos de 1.000 moradores da Arábia Saudita. Anualmente, 2,5 milhões de mulçumanos de vários países participam da celebração, imitando uma caminhada que teria sido realizada pelo profeta Maomé há 1.400 anos. Com quase 300.000 casos de coronavírus, a Arábia Saudita impôs medidas severas de restrição. No vizinho Iraque, os casos chegam a 100.000. Os poucos peregrinos precisaram apresentar atestado médico e manter distanciamento, além de não beijar ou tocar a Kaaba, pedra sagrada.
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