A pandemia está mudando a vida de todos. Mas, nesse cenário, especialistas apontam que as mulheres são especialmente afetadas. Para elas, o serviço doméstico em 2019 tomou 21 horas semanais, uma diferença de cerca de 10 horas a mais do que os homens. Com a retomada econômica e a reabertura gradual das cidades brasileiras, a dinâmica pode ficar ainda mais afetada, já que muitas dessas mulheres precisam retornar ao trabalho presencial enquanto os filhos não voltarão à escola. “Os executivos dizem sentir dificuldade em promover mulheres por atribuir a elas o cuidado da casa, e a pandemia evidencia isso”, diz Regina Madalozzo, do Insper. O impacto não é só pessoal: o FMI estima que o PIB global cresceria ao menos 4% se o trabalho não remunerado fosse mais bem distribuído. A pandemia escancarou um problema que já era grave. Pode ser o momento para repensar o modelo do mercado de trabalho, das famílias e da economia. Leia a reportagem completa. |
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