Segundo PGR, demanda no STF continuará a ser atendida por assessores e membros auxiliares remanescentes do grupo de trabalho da operação
R7 e Correio do Povo
O procurardo-geral da República, Augusto Aras, afimou neste domingo que as investigações não serão prejudicadas por mudanças em grupo de trabalho da Lava Jato. Por meio de nota, Aras disse que a demanda no Supremo Tribunal Federal (STF) continuará a ser atendida por assessores e membros auxiliares remanescentes.
Quatro procuradores deixaram o grupo de trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) na última sexta-feira.
Segundo a nota, a saída antecipou o retorno deles para as Procuradorias da República nos municípios de origem, o que já estava previsto para ocorrer no próximo dia 30. "Os profissionais continuarão prestando valorosos serviços às comunidades para onde retornarão", afirma o texto.
Veja a íntegra da nota:
A propósito de notícias sobre o desligamento de quatro procuradores do Grupo de Trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR), o órgão esclarece:
Os quatro procuradores integravam a equipe na gestão anterior. Pediram desligamento e foram readmitidos na administração atual, a fim de auxiliar a Coordenação da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Há cerca de um mês, uma das integrantes retornou à unidade onde está lotada e, na sexta-feira (26), outros três se desligaram, antecipando o retorno para as Procuradorias da República nos municípios de origem, o que já estava previsto para ocorrer no próximo dia 30. Os profissionais continuarão prestando valorosos serviços às comunidades para onde retornarão.
Com a redução natural dos trabalhos no grupo da Lava Jato, decorrente de fatores como a restrição do foro por prerrogativa de função determinada pelo STF, a demanda existente continuará a ser atendida por assessores e membros auxiliares remanescentes, sem qualquer prejuízo para as investigações.
A Lava Jato, com êxitos obtidos e reconhecidos pela sociedade, não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal, mas sim uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internos da instituição. Para ser órgão legalmente atuante, seria preciso integrar a estrutura e organização institucional estabelecidas na Lei Complementar nº 75 de 1993. Fora disso, a atuação passa para a ilegalidade, porque clandestina, tornando-se perigoso instrumento de aparelhamento, com riscos ao dever de impessoalidade, e, assim, alheia aos controles e fiscalizações inerentes ao Estado de Direito e à República, com seus sistemas de freios e contrapesos.
A PGR persevera na luta incessante para conduzir o MPF com respeito à Constituição e às leis do país, observando especialmente sua unidade e indivisibilidade, em harmonia com a independência funcional, expressas na norma constitucional de 1988. R7 e Correio do Povo
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