Governador disse que a indicação de Leany Lemos ao BRDE é peça-chave da retomada econômica pós-pandemia
Correio do Povo
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta sexta-feira que, conforme o cenário epidemiológico de coronavírus vá "se encaminhando" no RS, o governo estadual já estuda medidas de recuperação e competitividade pós-pandemia para o setor econômico. Como pauta principal, Leite disse que será retomada a discussão da reforma da estrutura tributária do Estado no mês de julho. Como estratégia para a economia gaúcha, ele também apontou como peça-chave a indicação de Leany Lemos, secretária de Planejamento de seu governo, à presidência do Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE).
"O que diz respeito ao governo do Estado, entendemos que reforçar a nossa competitividade é fundamental. De um lado, nós temos toda uma estrutura de bancos públicos que estão alinhados. Tanto que eu coloquei a secretária Leany Lemos para ser a presidente do BRDE para ser aquela agente que dê a inflexão para uma política de crédito efetiva. Vamos precisar de um capital de giro como uma tomada de investimentos pós-pandemia. Por outro lado, vamos avançar no próximo mês na discussão de uma reforma da estrutura tributária do Rio Grande do Sul, com um olhar pra competitividade", apontou em videoconferência da Associação Comercial de Porto Alegre, junto ao presidente da entidade Paulo Afonso Pereira e do diretor Fernando Villarinho.
Entretanto, o governador frisou que parte das ferramentas necessárias para se pensar a economia estadual pós-pandemia está no governo central. "O governo do Estado tem limites do que ele pode fazer como alavanca para a economia. Boa parte da estrutura federativa que temos está reservada nas mãos na União, com instrumentos como a política monetária, a política de juros e de crédito", apontou.
Mesmo em novas circunstâncias, o chefe do Estado disse que a discussão sobre a redução do ICMS segue em pauta. Em questão da competitividade logística, reforçou uma série de editais de concessões de rodovias e saneamento, com valor de "alguns bilhões", que já estão na agenda econômica.
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