Na primeira fase, serão 30,4 milhões de doses, com previsão de primeira entrega em dezembro deste ano
Em reunião realizada na sexta-feira, OMS diz que vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido e testada no Brasil é a melhor candidata contra o Covid-19 | Foto: Steve Parsons / POOL / AFP / CP
O Ministério da Saúde detalhou na manhã deste sábado a parceria firmada com a Universidade de Oxford, da Inglaterra, e o laboratório AstraZeneca para a produção de uma vacina contra a Covid-19, a ChAdOx1, atualmente em fase 3 da produção. O acordo tem duas etapas e prevê a compra de lotes e transferência de tecnologia, o que dará autonomia da produção ao País.
Ao final do processo, o Brasil espera disponibilizar à população cerca de 100 milhões de doses. A distribuição será feita seguindo critérios rígidos de segurança e eficácia, e as prioridades de vacinação serão grupos de risco mais vulneráveis, profissionais de saúde e segurança pública.
A primeira fase do termo de cooperação é uma encomenda na qual o governo federal assume os riscos da pesquisa: são 30,4 milhões de doses disponibilizadas à FioCruz – que produzirá o produto no Brasil –, com investimento de 127 milhões de dólares. Elas devem ser enviadas em dois lotes, os quais são estimados para entrega em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
"É uma encomenda tecnológica, e serão entregues de acordo com o desenvolvimento da vacina. É o prognóstico que é o mais avançado de todos os intitutos que estão trabalhando nessas parcerias. A previsão é de que estes lotes estejam disponíves já com o desenvolvimento para dezembro", explicou o secretário executivo da pasta, Elcio Franco. Nessa etapa, o ingrediente farmacêutico ativo vem pronto do exterior, mas depois será processado e distribuído para a população brasileira.
"No desenvolvimento de uma encomenda tecnológica, existe um risco associado. Os estudos preliminares de fase 1 e 2 mostram que tem uma resposta bastante significativa, mas se os estágios clínicos não se mostrarem seguros, teremos aprendido com o avanço tecnológico", analisou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde.
De acordo com Franco, o País vai pagar pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais. “Isso é necessário devido à urgência. Isso busca evitar situações como a ocorrida no início da pandemia, quando a alta demanda mundial não permitiu acesso em tempo adequado (a equipamentos de segurança e testes). E barrar as margens de lucro exorbitantes aplicadas durante a pandemia. O País reforça contribuição com o mundo no desenvolvimento de uma resposta definitiva à pandemia e reforça seu compromisso em salvar vidas”, disse.
De acordo com o representante do Ministério, se a vacina for segura e eficaz e tiver registro no Brasil, serão produzidas mais 70 milhões de doses, com valor estimado de 2,30 dólares cada. “Consideramos que esse seja um avanço para o desenvolvimento da tecnologia nacional e uma concreta amostra do esforço do governo federal de encontrar a melhor maneira de proteger a população brasileira”, afirmou.
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