terça-feira, 23 de junho de 2020

A FÓRMULA PARA CONSEGUIR GOVERNAR





APOIO PARLAMENTAR
Bem antes de ser empossado como presidente da República, em todos os discursos que proferiu, BOLSONARO sempre fez questão de dizer, e sublinhar, que não se curvaria à prática do velho -TOMA LÁ DÁ CÁ- para obter o tão necessário e imprescindível apoio parlamentar.

SALVAR O MANDATO
Como até agora Bolsonaro não conseguiu governar por absoluta falta de APOIO da maioria dos deputados e senadores, e ainda por cima viu o poderosíssimo e inatacável STF intervir constantemente, de forma flagrantemente IDEOLÓGICA., com clara pretensão de LEVAR O PRESIDENTE À LONA, a única saída que lhe restou para poder, enfim, governar e/ou salvar o seu mandato, foi buscar o entendimento com o Centrão.

ESTRATÉGIA
Entretanto, como o êxito de qualquer plano depende de uma boa estratégia negociada entre as partes interessadas, e para tanto o segredo é imprescindível, o que nos resta é navegar nas ondas das ESPECULAÇÕES, cujo curso é interessante porque, se tudo de bom que o nosso imaginário propõem, o nosso empobrecido Brasil só tem a ganhar.
A BOA IDEIA DE ALBERTO SARAIVA
A propósito, o fundador do Habib's, Alberto Saraiva-, na sua opinião -especulativa- publicada no Jornal da Cidade -online- sugere algo de bom que, se realmente acontecer, garante não apenas a necessária GOVERNABILIDADE, mas afasta de uma vez por todas as ideias dos DETRATORES de Bolsonaro. Resumindo, Saraiva diz o seguinte:



- Garantindo o controle do dinheiro e das políticas de desenvolvimento econômico e social, Bolsonaro entregaria aos políticos do Centrão alguns ministérios e em compensação ganharia maioria na Câmara e no Senado para aprovação de PECs. A meta é ter 330 deputados e 55 senadores e essa maioria, além de afastar qualquer tentativa de impeachment, traria outras enormes vantagens:

NOVE PONTOS
1. A revogação da PEC da Bengala, ganhando o direito de indicar 4 ministros do STF, para substituir Celso de Melo, Marco Aurélio, Rosa Weber e Lewandowski;



2. O desejado impeachment de Alexandre de Moraes poderia abrir mais uma vaga. E seria bastante emblemática, fazendo com que Gilmar e Toffoli ciscassem miudinho;



3. Ou Gilmar pediria as contas, indo cuidar do seu (dele) milionário Instituto e propriedades d'além mar? Seria sonhar demais?



4. A PEC da Prisão em 2a. Instância;



5. A tomada da Câmara das mãos de Maia e o Senado das de Alcolumbre e Renan;



6. Com o comando do Senado, teria aprovação tranquila dos novos ministros do Supremo e de novos embaixadores;



7. Mais que isso: em 2021 poderia reeditar as medidas provisórias que caducaram, e/ou enviar projetos de Lei em regime de Urgência, com certeza de aprovação;



8. Com a renovação de 1/3 a 1/2 do STF, acabaria com o ativismo judicial e cooptaria o adesistão Fux, que será o novo presidente, após Toffoli;



9. Outros desdobramentos, por ter o Congresso e o STF em parceria com o Executivo, como a não-renovação da concessão da Globo (se não pagar a montanha de dinheiro que deve), o que serviria de marco temporal para toda a mídia podre e vendida;


HAJA SANGUE FRIO, JB!!!
Saraiva completa: - Aí seria partir forte para a eleição de 2022, fazendo maioria no Congresso, o maior número possível de governadores e, logicamente, a própria reeleição de Bolsonaro - com outro vice na chapa. E aí está uma supermoeda. Bolsonaro está apanhando (quase) calado, sendo humilhado e tripudiado todo dia. Mas ultimamente ficou mais light. Mudança tática, dentro da estratégia?



É certo que seus adversários (que não são poucos!) e inimigos (idem!) sabem das mexidas no tabuleiro e estão desesperados para o derrubarem agora. Daí os inquéritos ilegais, o vergonhoso ativismo judicial do STF, o trancamento de suas pautas no Congresso, a ação coordenada dos governadores contra ele e outras jogadas sujas, como a subserviência ao Partido Comunista Chinês, que está por trás de tudo.



Tenho trazido teorias plausíveis e até factíveis do que poderia vir a acontecer no curto prazo no Brasil. Algumas, bombásticas.



Se querem saber, essa guinada para o Centrão e mais outros partidos, que seja - nessa condição de perder os anéis e ficar com os dedos, repito -, seria uma solução de estrategista brilhante, capaz de abrir mão de alguns territórios para afastar a possibilidade (real) da perda do Reino. E sem derramar sangue.



E por falar em sangue... Haja sangue frio, JB !!!


Pontocritico.com

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