terça-feira, 30 de junho de 2020
O que é a Taxa de Conversão? Marketing Digital de A a Z - Darlan Evandro
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Exército Imperial Russo–História virtual
Granadeiros e mosqueteiros do Exército Imperial Russo em 1762
Cavalareiro do Exército Imperial Russo, 1827
Soldados imperiais russos durante a Primeira Guerra Mundial
O Exército Imperial Russo foi o corpo das Forças Armadas do Império Russo, ativo entre cerca de 1721 e a Revolução Russa de 1917. É o antepassado das atuais Forças Armadas da Rússia.
A história do exército da Rússia imperial está ligada ao nome de Alexander Suvorov, general russo, tido como um dos raros grandes generais que nunca perdeu uma batalha. Entre os outros grandes dirigentes desta força militar encontram-se Pedro I, Boris Sheremetev, Alexander Menshikov, Pyotr Rumyantsev, Grigory Potemkin, Mikhail Kutuzov, Pyotr Bagration, Aleksey Yermolov, Mikhail Skobelev e Aleksey Brusilov. De 1777 a 1783, Suvorov serviu na Crimeia e Cáucaso, tornando-se tenente-general em 1780, e general de infantaria em 1783, no final do seu serviço na região. De 1787 a 1791 combateu os turcos na Guerra Russo-Turca e venceu muitos combates.
Como grande potência europeia, a Rússia não poderia escapar às guerras envolvendo a França revolucionária e napoleónica, mas, como adversário de Napoleão, a liderança do novo czar Alexandre I (r. 1801–1825), que subiu ao trono na sequência do assassinato do seu pai Paulo I tornou-se crucial.
O exército imperial russo em 1805 tinha muitas características do Ancien Régime: não havia formação permanente acima do nível do regimento, os oficiais seniores eram sobretudo recrutados entre os círculos da aristocracia, e os soldados, tal como muito comum no século XVIII eram vítimas de duríssima disciplina. Além disso, muitos dos oficiais de menor patente eram mal treinados e tinham dificuldade em fazer os seus homens compreender e executar as por vezes complexas manobras exigidas em batalha. Mesmo assim, os russo tinham uma artilharia de qualidade e soldados patriotas e lutadores.[1]
A invasão francesa da Rússia deu-se em 1812, quando Napoleão quis obrigar o imperador Alexandre I a permanecer no sistema continental e a retirar a ameaça russa em relação à Polónia. A «Grande Armée» tinha 650 000 homens (270 000 franceses e outros soldados de países aliados ou de países subjugados), e atravessou o rio Niemen em 23 de junho desse ano. A Rússia proclamou a Guerra Patriótica e o seu exército foi chamado a defender o país.
Foi seguida uma política de retirada e terra queimada, até à batalha de Borodino em 7 de setembro. Esta batalha resultou numa derrota grave dos russos, e o caminho para a tomada de Moscovo estava aberto aos franceses. O marechal de campo Mikhail Illarionovich Kutuzov tomou a decisão de poupar o exército, e em 14 de setembro Moscovo foi capturada, embora abandonada pelos russos, que soltaram os prisioneiros de delito comum para atormentar as tropas francesas. O czar Alexandre I recusou-se a render e Napoleão foi obrigado a retirar-se depois de o governador, Príncipe Rastopchin, ter ordenado a queima total da cidade. Os franceses iniciaram então a Grande Retirada, que causou mais de 370 000 baixas como resultado da fome e do extremo frio, além de 200 000 prisioneiros.
Na década de 1850, o exército russo tinha 900 000 homens em suas fileiras, incluindo 250 000 irregulares (a maioria cossacos). Durante a Primeira Guerra Mundial, no começo do século XX, cerca de 12 milhões de homens lutaram nas forças imperiais. Já na guerra civil, 2 400 000 lutaram para restaurar o regime imperial Romanov.[2]
Referências
Wikipédia
Forças Terrestres da Rússia–História virtual
Exército da Federação Russa
Сухопутные войска Российской Федерации
Bandeira das Forças Terrestres Russas.
País
Rússia
Corporação
Forças Armadas da Rússia
Subordinação
Ministério da Defesa
Missão
Exército
Criação
1992
História
Guerras/batalhas
Conflito na Ossétia do Norte de 1992
Guerra na Abecásia (1992–1993)
Crise constitucional russa de 1993
Primeira Guerra da Chechênia
Invasão do Daguestão de 1999
Segunda Guerra na Chechênia
Guerra Russo-Georgiana
Insurgência no Cáucaso Norte
Intervenção militar da Rússia na Ucrânia em 2014
Logística
Efetivo
350 000 militares (2017)[1]
Equipamentos
2 562 tanques de guerra[2]
3 229 veículos de combate de infantaria[3]
2 876 veículos blindados de transporte de pessoal[4]
2 606 veículos de artilharia autopropulsada[5]
1 352 lançadores múltiplos de foguete[6]
1 531 sistemas de míssil terra-ar[7]
Insígnias
Comando
Comandante
General Oleg Salyukov
As Forças Terrestres da Federação Russa (em russo: Сухопутные войска Российской Федерации, transl. Suhoputnye voyska Rossiyskoy Federatsii) compõem o ramo terrestre das Forças Armadas da Rússia.
Índice
História
Era soviética
Militares russos com um blindado BTR-80 durante uma missão Bósnia e Herzegovina na década de 1990.
Durante o regime Stalinista o exército soviético passou a ser um dos maiores e mais poderosos do mundo. A militarização forçada ajudou o país a passar pela Segunda Guerra Mundial, emergindo após ela como a segunda super-potência do globo. Após a morte de Stalin e a reforma no país, as forças armadas aproveitaram o período de prosperidade econômica e os avanços tecnológicos para se firmar como um dos melhores exércitos que o mundo já havia conhecido.[8]
Na década de 70, a União Soviética chegou ao auge do seu poder e influência no mundo. Suas forças armadas possuíam modernos equipamentos e seus soldados eram bem preparados, assim como os oficiais. Os recrutas vinham de todas as repúblicas que formavam o país, mas os oficiais de patente alta eram quase todos russos.[8]
O poderio militar, econômico e político soviético começou a despencar durante a desastrosa invasão e ocupação do Afeganistão. O conflito, que durou de 1979 a 1989, drenou a economia soviética e infligiu sérios danos às forças armadas do país (15 mil soldados morreram). A União Soviética eventualmente viria ao colapso no começo da década de 1990.[8]
Ressurgimento e reforma
Com o colapso da União Soviética, as repúblicas que a formava viraram nações independentes. Com exceção dos arsenais nucleares, boa parte dos equipamentos soviéticos que estavam nas ex-repúblicas soviéticas foram absorvidas por seus Estados sucessores, fragmentando o exército.[8] A Federação Russa, maior e mais poderosa das ex-repúblicas comunistas da URSS, assumiu a personalidade jurídica da antiga União Soviética, com todos os seus direitos e deveres.[9]
Tropas de infantaria russa marchando durante celebrações do "Dia da Vitória", em Moscou.
Em maio de 1992, o presidente russo, Boris Iéltsin, autorizou por decreto a criação do Ministério da Defesa da Rússia, reinstituindo assim as forças armadas. Veteranos e oficiais foram dispensados as centenas, bases foram fechadas (assim como no exterior) e investimentos sofreram drásticos cortes, reduzindo a capacidade do novo exército. As unidades que permaneceram foram reformadas e realocadas, mantendo seu papel constitucional, respondendo as autoridades civis. A lenta transição, com o presidente Iéltsin focando nas mudanças políticas e tentando manter a lealdade dos militares, fez com que a reforma nas forças armadas fosse lenta. O sentimento de abandono pelas novas autoridades em Moscou alimentou a animosidade de vários oficiais, aumentada pelo orçamento baixo oferecido a eles. O descontentamento era ainda maior entre os comandantes, generais e almirantes. Profundamente conservadores e polarizados ideologicamente, eles viam com maus olhos a dissolução da União Soviética, encarando de uma certa forma com a visão de que seu outrora poderoso país havia perdido a Guerra Fria. A adaptação dos oficiais a nova realidade política nacional acabou sendo bem lenta.[8]
Crise constitucional de 1993
Ver artigo principal: Crise constitucional russa de 1993
Em 1993, o país mergulhou em uma crise constitucional após o presidente Boris Iéltsin assinar um decreto inconstitucional dissolvendo o Parlamento, após estes terem resistido a ajuda-lo a se consolidar no poder e por não apoiarem boa parte de suas reformas neo-liberais. Membros do parlamento e o vice presidente, Alexander Rutskoi, se barricaram na sede do legislativo. Publicamente, os lideres militares declararam que permaneceriam leais ao presidente, contudo, muitos generais prefeririam ficar neutros, acompanhando de longe o desenrolar dos eventos.[10]
Não foi uma tarefa fácil fazer com que os oficiais das forças armadas apoiassem o governo para recuperar o controle institucional da capital, mas eles finalmente o fizeram ao fim de setembro de 1993. Uma força composta por cinco divisões participaram da operação. O prédio do parlamento foi invadido e os legisladores rebeldes foram presos. Iéltsin e seu governo se mantiveram no controle do país, consolidando a nova situação da Rússia como uma República.[10]
Guerras na Chechênia e novas reformas
Ver artigos principais: Primeira Guerra da Chechênia e Segunda Guerra na Chechênia
Modernos tanques T-90, de fabricação russa.
Apesar da maioria das repúblicas soviéticas terem se separado da URSS de forma pacífica, alguns Estados não conseguiram isso. Na verdade, algumas regiões optaram por permanecer como parte da Federação Russa. Movimentos nacionalistas nessas áreas tentaram então lutar por independência. Entre essas regiões estava a Chechênia. Em novembro de 1991, o ex-general soviético, Djokhar Dudaiev, declarou a independência do país. Autoridades militares em Moscou viram isso como uma afronta a autoridade nacional e começaram a pressionar as lideranças civis russas a autorizar uma operação militar naquela nação. Contudo, foram quase três anos de negociação, com Iéltsin falhando em conter o movimento pró-independência checheno e desarmar os rebeldes. Em novembro de 1994, o exército russo invadiu a Chechênia e em dezembro a capital, Grózni, já havia sido tomada. A luta continuou até 1996, com os chechenos conquistando sua independência, forçando os russos a recuar após a assinatura do Acordo de Khasavyurt. O desempenho das forças armadas foi duramente criticado, especialmente a falta de disciplina e coordenação.[11]
Um soldado russo armado com um fuzil AK-74.
Em 1999, a Rússia voltou a guerra na Chechênia, com o propósito de reverter o processo de independência. Atentados terroristas em solo russo e incursões de militantes chechenos na região do Daguestão teriam forçado a mão de Moscou a agir novamente. Em meados de 2000, boa parte da Chechênia já estava sob controle do exército russo, ao custo da vida de mais de 3 500 soldados russos. A luta para pacificar o país e enfraquecer os movimentos islamitas na região se estendeu até 2009. Desta vez, as forças armadas da Rússia se saíram muito bem, mostrando boa coordenação entre a infantaria, a aviação militar e a artilharia, sobrepujando o inimigo com avassalador poder de fogo. O desempenho dos militares de infantaria também melhorou.[12]
Um dos fatores que fizeram com que o desempenho do exército na segunda guerra da Chechênia fosse melhor do que na primeira foi uma série de reformas feitas pelo então ministro da defesa (e marechal), Igor Sergeyev. Um dos principais focos era na capacitação dos oficiais, com novas escolas de treinamento e aquisição de novos equipamentos. Contudo, a situação dos soldados de infantaria continuou precária, especialmente devido a falta de fundos.[13]
No começo dos anos 2000, com Vladimir Putin na presidência, os problemas de falta de fundos para o exército foram sanados. Prosperidade econômica e estabilidade política sem precedentes desde o colapso da União Soviética ajudou a melhorar a situação das forças armadas. A indústria armamentista foi reconstruída, com mais investimentos no desenvolvimento tecnológico. As condições de vida dos soldados foi melhorada, assim como o treinamento dos oficiais. Os gastos com defesa praticamente dobraram entre 1999 e 2001. O exército russo, assim, voltava a ter uma posição de destaque, recuperando seu prestígio.[14]
Situação atual
Soldados de infantaria russos em marcha por São Petersburgo, em 2014.
Em 2007, uma nova reforma nas forças armadas foi idealizada. Em 2008, o exército passou a receber parte dos novos investimentos. A ideia era não expandir em número as forças de defesa, mas sim melhorar sua qualidade. Equipamentos velhos começaram a ser aposentados e novas armas foram postas em serviço. Novas brigadas de infantaria e de blindados foram postas na ativa, junto com aquisição de armamentos mais modernos para os soldados.[15] O processo, contudo, foi lento. Em 2008, a Rússia travou uma curta guerra contra a Geórgia. Apesar de terem se saído vitoriosos, a performance dos militares russos (especialmente dos conscritos) foi duramente criticada.[16] Na década seguinte, mais investimentos foram feitos para dar continuidade na modernização das forças armadas, visando também mudanças estruturais e de comando.[17] Em 2015, em um enorme desfile militar em Moscou, os russos apresentaram novos armamentos, dando destaque para o moderno blindado T-14 Armata.[18]
Atualmente, a infantaria do exército russo possui quase 350 mil homens em suas fileiras (incluindo 90 mil conscritos).
Ver também
Referências
Wikipédia
QUAL SERÁ O FUTURO DE TRUMP?
QUAL SERÁ O FUTURO DE TRUMP? https://t.co/opO8JAEG5I— Revista Terça Livre (@RevistaTerca) June 29, 2020
Vejam o estrago feito pela chuva na estrada entre Nova Roma do Sul e Farroupilha (RS)
No RS está tendo temporais bem agressivos. Vejam o estrago feito pela chuva na estrada entre Nova Roma do Sul e Farroupilha. No norte e na serra gaúcha, bastante chuva, vento e estragos.
Fonte: https://twitter.com/search?q=%22Nova%20Roma%20do%20Sul%22&src=trend_click
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