terça-feira, 26 de maio de 2020

Witzel: "Não vão conseguir colocar em mim o rótulo da corrupção"

Governador do Rio fez pronunciamento após PF realizar buscas em ação contra fraudes em licitações para compra de insumos para hospitais

Governador criticou a atuação do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia

Governador criticou a atuação do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia | Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo / CP

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O governador Wilson Witzel fez um pronunciamento na tarde desta terça-feira para falar sobre a operação Placebo, da Polícia Federal, que realizou buscas em 11 locais do Rio de Janeiro, incluindo a residência oficial do Governo do Estado. Segundo ele, a ação foi construída com base em uma “narrativa fantasiosa”. Witzel disse que não foram encontrados valores, nem joias durante as buscas dos agentes da PF.

“Não vão conseguir colocar em mim o rótulo da corrupção. Todas as irregularidades foram investigadas e estão sendo apuradas por determinação minha. A busca e apreensão, além de ser desnecessária, é fantasiosa, não resultou em nada.” Ele também afirmou que é alvo de perseguição do presidente Jair Bolsonaro, de quem diz receber “acusações levianas”.

De acordo com o governador, a PF não age da mesma forma com os casos relacionados ao senador Flávio Bolsonaro, que segundo ele, já deveria estar preso nos casos pelos quais é investigado.

“A Polícia Federal deveria fazer o seu trabalho com a mesma celeridade que passou a fazer aqui no Rio, porque o presidente acredita que eu estou perseguindo a família dele e ele só tem essa alternativa de me perseguir politicamente”, disse.

O governador encerrou o pronunciamento dizendo que está tranquilo e criticou a atuação de Bolsonaro diante da pandemia.

“Continuarei mantendo minha rotina de trabalho para continuar salvando vidas e corrigindo erros que todos nós estamos passíveis de sofrermos diante desse momento difícil que atravessa o Brasil, governado por um líder, que além de ignorar o perigo que estamos passando, inicia perseguições políticas aqueles que considera inimigos.”


R7 e Correio do Povo

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