A sessão virtual da Câmara dos Deputados que discutiu a medida provisória do contrato verde e amarelo (MP 905) se arrastou por mais de sete horas no dia 14 de abril. Integrantes da oposição contestaram a proposta, fizeram obstrução e a votação só se deu quando, depois de muita divergência, os parlamentares deliberaram sobre um texto mais simplificado. Esse é um cenário rotineiro no Congresso Nacional. A votação dessa MP, porém, ficou marcada por ter sido a primeira sessão remota tumultuada por discussões e impasses entre parlamentares, que estavam trabalhando de casa, separados por centenas e milhares de quilômetros.
O sistema de votação a distância está em funcionamento na Câmara e no Senado desde o fim de março, e foi implantado para garantir a continuação dos trabalhos legislativos em tempos de afastamento imposto pela pandemia do coronavírus. Nesse período, vários projetos de lei foram aprovados em sessão virtual justamente para fazer frente à crise sanitária que atinge o país. Por meio do aplicativo instalado no smartphone ou computador, os parlamentares marcam presença na sessão, debatem temas, orientam votos, discursam e votam, tudo pela internet.
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