Medeiros salientou que time cumprirá medidas das autoridades públicas, mas pretende voltar às atividades
Rádio Guaíba e Correio do Povo
Os anúncios da Dupla Gre-Nal de retomada dos trabalhos na segunda-feira causam forte repercussão, com a maioria das opiniões contrárias à decisão das direções. O presidente do Inter, Marcelo Medeiros, foi taxativo sobre a retomada, agora que decretos do governo do Estado e da prefeitura permitem a volta às atividades do futebol. “No decreto, está liberada a volta de profissionais liberais, de escritórios. Semana passada, a indústria e a construção civil. Eu tenho certeza que todo mundo quer trabalhar. Então, se o jogador não quiser jogar, pede demissão", definiu em entrevista à Rádio Guaíba.
Medeiros e seu contraparte no Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, apoiam-se na liberação da atividade física profissional nos clubes por parte das autoridades para justificar a decisão.
O mandastário colorado, ao ser questionado sobre a possibilidade de um atleta se negar a treinar, com receio do contágio, fez a afirmação enfática, acrescentando: "Como foi aberta a possibilidade de o futebol voltar, ele vai cumprir o contrato que assinou. No momento, o que pode é o treino físico, não vai ter treino com bola, só vamos avançar quando tiver respaldo das autoridades. Agora, a decisão de jogar ou não, não é do jogador”.
Mais tarde, pelo Twitter, Medeiros frisou que a prioridade do Inter é a preservação da vida e da saúde de funcionários e atletas. "Seguiremos assim: respeitando todas as orientações que preservem a saúde e garantam um retorno responsável às atividades. Hoje, uma declaração minha acabou sendo interpretada de forma negativa. Peço desculpas por qualquer mal-entendido."
Rádio Guaíba e Correio do Povo
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