Heleno chama Ciro Gomes de "lixo humano" e o compara a Adélio

Ex-candidato a presidência usou rede social para fazer uma série de acusações e reafirmou "não ter medo" do general

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirmou nesta terça-feira que o ex-governador Ciro Gomes (PDT) é “lixo humano” e o comparou a Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro.

“Ciro Gomes, que eu mal conheço e considero um canastrão, publicou um vídeo com uma série de ofensas a mim. Não vou responder, porque o considero um lixo humano, nem vou processá-lo, por ser um caso igual ao Adélio, inimputável por ser débil mental”, escreveu Heleno.

O ex-governador disse, em vídeo publicado na semana passada, que Heleno é “mentiroso” e “sem honra”. Adélio Bispo, por sua vez, desferiu uma facada contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro, na cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais), em 6 de setembro de 2018. O postulante sofreu uma facada no abdômen quando estava sendo carregado em meio a apoiadores.

Ciro Gomes, que eu mal conheço e considero um canastrão, publicou um vídeo com uma série de ofensas a mim. Não vou responder, porque o considero um lixo humano, nem vou processá-lo, por ser um caso igual ao Adélio, inimputável por ser débil mental.

— General Heleno (@gen_heleno) May 26, 2020

A Justiça declarou que Bispo é inimputável (não pode ser responsabilizado criminalmente por seus atos) e determinou que ele seja internado por tempo indeterminado. O inquérito da PF (Polícia Federal) apontou, por sua vez, que o ataque não teve mandante. Bolsonaro não recorreu da decisão.

Pouco tempo depois, pela mesma rede social, Ciro Gomes fez uma série de acusações e reafirmou o que disse anteriormente. “Não temos medo de você e vamos enfrentar se ameaçar nosso povo, nosso país e nossa Democracia!”, escreveu.

@gen_heleno age como qualquer político corrupto: tenta matar o carteiro para não ter que ler a carta. Ao só me atacar, se exime de responder às questões que pontuei. Vamos a elas: 👇

— Ciro Gomes (@cirogomes) May 26, 2020

R7 e Correio do Povo