Ex-ministro falou à imprensa após exoneração do Ministério da Saúde
Foto: Evaristo Sa / AFP / CP
Correio do Povo
"A vida é feita de escolhas e hoje eu escolhi sair", declarou Nelson Teich em um breve pronunciamento sobre a sua saída do Ministério da Saúde, na tarde desta sexta-feira. O ex-ministro não explicou os motivos que o levaram a pedir a exoneração do cargo, mas agradeceu a sua equipe com quem trabalhou durante este período.
"Não é uma coisa simples estar à frente do ministério em um período como este. A gente deu foco total a Covid-19. Deixo um plano pronto para auxiliar os secretários municipais, estaduais e governadores para tentar entender o que está acontecendo", disse Teich, que permaneceu no comando da pasta por menos de um mês.
Entre as medidas de auxílio, ele destacou a construção de um programa de testagem em massa “pronto para ser implementado” no Brasil. “Isso é fundamental para definir estratégias e ações. Iniciamos as visitar em cidades mais atingidas e entender o que acontece no dia a dia, na ponta”, pontuou Teich.
O oncologista ainda agradeceu aos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate contra o coronavírus. "Você se impressiona com a dedicação, estão ali correndo risco. É uma coisa espetacular."
Sobre o presidente Jair Bolsonaro, Teich agradeceu a oportunidade de assumir o Ministério da Saúde. "Era importante atuar pelo Ministério da Saúde e pelo SUS. Eu sou uma pessoa formada graças ao sistema de ensino público. O mais importante é que eu não aceitei o convite pelo cargo, mas aceitei porque achei que pudesse ajudar o Brasil, ajudar as pessoas", concluiu.
Pazuello ou Terra
De acordo com fontes, o secretário executivo da pasta, general Eduardo Pazuello, foi convidado para substituir Teich. Ele assumirá a Pasta interinamente. O ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra também é cotado, mas depende da resposta de Pazuello ao convite. Nesta sexta, o presidente Jair Bolsonaro se encontrou com a médica imunologista e oncologista Nise Yamaguchi no Palácio do Planalto.
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