Brian Kemp decidiu pela reabertura de pequenas empresas, como estúdios de tatuagem e salões de beleza
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu uma rara crítica a um governador republicano nesta quarta-feira (22), expressando forte discordância com a decisão da Geórgia de reabrir pequenas empresas, como estúdios de tatuagem e salões de beleza.
Na semana passada, o governo Trump estabeleceu planos graduais para que os Estados Unidos voltassem ao trabalho, enquanto observavam as diretrizes de saúde o máximo possível para limitar a propagação do novo coronavírus. No entanto, Brian Kemp, governador da Geórgia, e Ron DeSantis, da Flórida, ambos republicanos como Trump, anunciaram uma redução mais agressiva das restrições.
Kemp disse que a partir de sexta-feira está permitindo a reabertura de academias, boliches, estúdios de tatuagem, barbearias, salões de beleza e outras pequenas empresas. Em sua coletiva diária, Trump disse aos repórteres "é muito cedo" para essas empresas retomarem as operações. "Eu disse ao governador da Geórgia, Brian Kemp, que discordo totalmente de sua decisão de abrir certas instalações que violam as diretrizes da Fase Um" de reabertura emitida na semana passada.
Para o governo, é necessário 14 dias de queda no número de infecções antes da reabertura. "Eu o respeito e vou deixá-lo tomar sua decisão. Eu faria isso? Não. Eu os manteria (fechados) por mais um tempo. Quero proteger a vida das pessoas", disse Trump. Na mesma conferência de imprensa, o principal especialista em doenças infecciosas do país, Anthony Fauci, afirmou que, se ele estivesse aconselhando Kemp, "diria a ele que ele deve tomar cuidado".
Como prevenir o contágio do novo coronavírus
De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus:
• lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
• evitar aglomerações se estiver doente.
• manter os ambientes bem ventilados.
• não compartilhar objetos pessoais.
AFP e Correio do Povo
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