Sol aparece nesta segunda-feira, mas tempo permanece nublado, com chuva em diversos pontos do Estado
O sol aparece no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, mas haverá muita nebulosidade, com céu encoberto em boa parte do Estado. Chove, em parte do dia, em várias regiões do Estado, em especial no Sul, com pancadas mais fortes.
De acordo com a MetSul Meteorologia, não está descartado granizo isolado no extremo Sul. Uma massa de ar quente ingressa pelo Noroeste, que deve registrar mais calor.
Em Porto Alegre, muita nebulosidade com aberturas de sol, mas sem descartar chuva isolada e passageira. Na Capital, mínima deve ser de 20°C, e máxima não ultrapassa os 26°C.
Mínimas e máximas no RS
Capão da Canoa 19°C / 24°C
Caxias do Sul 16°C / 25°C
Santa Maria 18°C / 27°C
Pelotas 17°C / 25°C
Passo FUndo 18°C / 29°C
Bagé 17°C / 26°C
MetSul Meteorologia e Correio do Povo
A saída do ex-ministro Sergio Moro do governo do presidente Jair Bolsonaro deve seguir repercutindo na política e nos mercados. A Desperta destaca ainda a volta do premiê britânico, Boris Johnson, os quase 3 milhões de casos de coronavírus e o lançamento de um podcast com o apresentador Cid Moreira. Boa leitura. |
|
|
Celso de Mello: STF pode autorizar inquérito contra Bolsonaro | José Cruz/Agência Brasil |
|
O desenrolar do embate entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, dependerá em grande medida do Supremo Tribunal Federal. É esperado que o ministro Celso de Mello, decano do STF, autorize nesta segunda-feira, 27, a abertura de um inquérito para apurar as declarações e os fatos narrados por Moro, que, ao anunciar sua demissão, na sexta-feira, 24, acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. O pedido foi apresentado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Ainda hoje é também esperado que Bolsonaro confirme as nomeações de Jorge Oliveira no Ministério da Justiça e de Alexandre Ramagen na Polícia Federal (substituindo respectivamente Moro e Maurício Valeixo, ex-chefe da PF cuja exoneração foi o estopim da crise). A proximidade dos indicados com a família Bolsonaro faz com que partidos de oposição se organizem para barrar as nomeações no Supremo. A temperatura também pode subir no Congresso. Alessandro Molon, líder do PSB na Câmara, anunciou que vai entrar hoje com pedido de impeachment contra Bolsonaro.
|
|
O tiroteio entre Bolsonaro e Moro pode continuar refletindo nos mercados no Brasil. Há um temor de que a crise siga se arrastando. Na sexta-feira, 24, depois da saída de Moro, o Ibovespa caiu 5,45%. Mais cedo, chegou a flertar com circuit-breaker, caindo mais de 9%. A euforia que alimentou a alta de 31,6% da bolsa brasileira em 2019, com a expectativa de que Bolsonaro implantasse uma agenda reformista liberal, evaporou. Muitos investidores jogaram a toalha. “É game over para o Brasil. A economia vai agonizar por anos”, disse Fabricio Taschetto, diretor de investimentos da ACE Capital. Lá fora, o mercado internacional pode ser influenciado positivamente pelo menor ritmo de avanço no coronavírus: Nova York teve 367 mortes ontem, o menor número em um mês. A Itália registrou 260 vítimas, nível mais baixo desde 14 de março. As bolsas asiáticas fecharam em alta: Hong Kong subiu 1,88%, o japonês Nikkei, 2,71%, e Xangai, 0,25%. O europeu Stoxx 600 subia 1,76% às 7 horas.
|
|
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, retorna ao trabalho nesta segunda-feira, 27, depois de semanas afastado para se tratar da infecção do novo coronavírus. O premiê volta em meio a uma série de crises, como falta de equipamentos de proteção no NHS, sistema público de saúde britânico. O governo também é cobrado para elaborar um plano de retorno à normalidade. Mas, em pronunciamento pela manhã, Johnson disse ainda ser muito cedo para uma reabertura. “Peço a vocês para conter a impaciência”, disse. O Reino Unido teve menos casos no início da pandemia, mas hoje, com mais de 154.000 confirmados, se aproxima de Alemanha (157.000) e França (162.000) — em parte devido à demora do governo Johnson em começar o isolamento social. Em meio a tudo isso, o Brexit precisa seguir acontecendo: o responsável britânico pela saída da União Europeia, Miachel Gove, será questionado hoje em sessão virtual do Parlamento.
|
|
4 - PERTO DOS 3 MILHÕES DE CASOS |
|
A pandemia do novo coronavírus está próxima de bater 3 milhões de casos no mundo nesta segunda-feira, 27. Até às 7 horas, eram mais de 2,98 milhões de pacientes infectados, segundo a universidade americana Johns Hopkins. O ritmo de contágio segue sem dar muita trégua. Desde que a Organização Mundial da Saúde recebeu da China o primeiro alerta de um surto da covid-19 na cidade de Wuhan, em 31 de dezembro de 2019, passaram-se 93 dias para o mundo chegar a 1 milhão de casos confirmados, em 2 de abril. O segundo milhão foi registrado 13 dias depois, em 15 de abril, e, agora, o terceiro milhão vem 12 dias depois. A pandemia, por ora, se concentra nos países mais ricos. Os países abaixo da linha do Equador representam 5% dos casos e 3% dos óbitos. Mas há risco de subnotificação e de uma superlotação ainda maior dos sistemas de saúde quando países mais pobres chegarem ao pico da pandemia. O Brasil tem 61.888 casos e 4.205 óbitos.
|
|
Uma das vozes mais famosas do Brasil, que já levou seu timbre da bancada do Jornal Nacional à leitura dramática da Bíblia, agora chega ao mundo dos podcasts. A Deezer lança nesta segunda-feira, 27, uma série com o apresentador Cid Moreira. Em 36 episódios de três minutos, "Bom Dia, Cid Moreira", trará reflexões e conselhos para os tempos conturbados de quarentena. Para divulgar o lançamento, a Deezer vai lançar o vídeo "Passa Álcool Gel", com Moreira dando um conselho para os tempos de coronavírus. O momento é propício para novos podcasts. Segundo estudo da Deezer, o isolamento social mudou o comportamento dos consumidores de áudio, fazendo com que buscassem mais programas de rádio e podcasts, sobretudo em alguns segmentos: o consumo de podcasts de conteúdo infantil subiu 218%, de treinamento esportivo, 194% e de meditação, 132%.
|
|
|
Sobre o que as pessoas estão falando entre reuniões |
|
O Brasil surpreendeu parte do meio diplomático ao anunciar uma troca de embaixador na Argentina. Sai Sérgio Danese, diplomata experiente, entra Reinaldo Salgado, próximo a Bolsonaro e ao chanceler Ernesto Araújo. A Argentina cancelou na semana passada a participação em uma rodada de negociações do Mercosul, alegando foco na crise econômica e no coronavírus. |
|
Se o líder norte-coreano Kim Jong-Un estiver mesmo fora de combate, uma provável sucessora deve ser sua irmã, Kim Yo Jong. Veja tudo o que se sabe sobre a situação de saúde de Kim Jong-Un até agora. |
|
Treinamento
O Manual do Investidor - Na crise, não descuide da sua saúde financeira. Aprenda qual o melhor investimento para garantir seus objetivos. Inscreva-se hoje mesmo!
|
|
|
R$ 485 milhões
Número do dia - Foi o que a Embraer gastou para separar as operações e concluir uma fusão de sua divisão de jatos executivos com a Boeing. A americana, em crise com o coronavírus e o fracasso de seu 737 Max, anunciou o cancelamento do negócio. A Embraer teria 20% da nova companhia e receberia 4,2 bilhões de dólares. O clima na brasileira foi de estupefação, dizem fontes. Leia os detalhes e bastidores da negociação em EXAME IN, seção de notícias exclusivas da EXAME.
|
|
|
Agenda
9h - Teleconferência da Embraer, sobre o fim do negócio com a Boeing 11h - Reunião de acionistas da Boeing, evento anual 18h - Resultados Neoenergia, que inaugura a semana de balanços no Brasil, iniciada na última sexta-feira, 24
|
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário