sexta-feira, 17 de abril de 2020

Perfis falsos do Procon-SP tentam enganar consumidores para obter dados pessoais

por Mônica Bergamo
Órgão alerta para que o usuário atente para os seus canais oficiais
Golpistas têm criado perfils falsos para se passar pelo Procon-SP e solicitar dados pessoais de consumidores paulistas.
"Infelizmente, criminosos estão aproveitando desta situação crítica e delicada pela qual passa a sociedade para dar golpes e prejudicar ainda mais as pessoas", afirma Fernando Capez, secretário estadual de Defesa do Consumidor.
O Procon-SP alerta que seus canais oficiais são @proconsp (no Facebook e no Instagram) e @proconspoficial (no Twitter). O órgão ainda afirma que suas páginas nas redes sociais são apenas para orientar os cidadãos sobre os seus direitos.
O Procon-SP incentiva que o consumidor denuncie perfis falsos tentando se passar pela instituição.
Fonte: Folha Online - 16/04/2020 e SOS Consumidor



A APOSTA ARRISCADA DE BOLSONARO
Embora a ciência e as estatísticas mostrem que ainda não é o momento de afrouxar o isolamento social, o governo deve flexibilizar a quarentena com a chegada do oncologista Nelson Teich ao Ministério da Saúde. A aposta é arriscada, como mostra a reportagem de capa de VEJA desta semana . A intenção de Jair Bolsonaro e seus auxiliares é fazer com que municípios e regiões industriais voltem a funcionar, bem como cidades brasileiras que ainda não foram atingidas pelo novo coronavírus. Como não chegamos ao pico da doença, o presidente arrisca ao trocar a estratégia no meio da pandemia e acreditar que o vírus não sairá do controle. Se sua aposta estiver errada, o preço a pagar será alto.
 


SAI MANDETTA, ENTRA TEICH
Após dias de embate, Bolsonaro demitiu Luiz Henrique Mandetta do comando do Ministério da Saúde. Em seu lugar entra o médico e empresário Nelson Teich . O oncologista, que fez carreira no setor privado, por pouco não assumiu a pasta já no início do governo após ser consultor informal para a área de saúde na equipe do presidente durante a campanha de 2018. Ao contrário de Bolsonaro, Teich defendeu recentemente o isolamento horizontal  em um artigo. Mesmo assim, afirmou após a posse estar "totalmente alinhado" ao chefe na política de combate à Covid-19. O novo ministro, porém, declarou que não vai fazer nenhuma mudança brusca na questão do distanciamento social.


A CORRIDA POR TESTES
A caminho do pico da epidemia, o Brasil ainda apresenta números modestos na distribuição dos testes de coronavírus. Pensando nisso, a Fiocruz, maior produtora nacional de exames para a detecção da Covid-19 e responsável por abastecer toda a rede pública de saúde, trabalha para subir a produção semanal de 20.000 para 200.000 kits. A ideia é que pelo menos 10% da população brasileira seja testada até julho, algo que ajudaria a tomar medidas mais eficazes para controlar a doença. A reportagem de VEJA acompanhou o esforço dos cientistas que correm contra o tempo para que o Brasil possa testar em massa – o passaporte mais eficiente para a volta à normalidade.


BANCO CENTRAL NA LIDERANÇA
A exemplo do que acontece em outros países, o Banco Central recebeu do Congresso e do governo o aval para fomentar a economia durante a crise do coronavírus com a aprovação de uma PEC no Senado, a do chamado 'Orçamento de Guerra'. O projeto confere poderes quase ilimitados à instituição. O BC, que já financia o caixa do governo ao comprar títulos de instituições públicas, agora está autorizado a fazer isso também com as empresas privadas para afastar o risco de demissões. A estratégia é, ao mesmo tempo, arrojada e perigosa, como mostra matéria de VEJA desta semana. O medo é que o governo perca a mão e arruíne as contas públicas. A necessidade de injetar recursos é inquestionável – a questão é como e até que ponto isso deverá ser feito.



AS LIÇÕES DOS RECUPERADOS
Com cerca de 50% dos pacientes infectados pela Covid-19 já curados, o Brasil tem uma porcentagem de recuperados maior do que a registrada em boa parte do mundo. Apesar de provavelmente cair em breve, essa taxa também pode servir como uma estrada para desenhar com mais precisão a evolução de uma doença ainda desconhecida, como mostra reportagem de VEJA desta semana . Estudos com pessoas que venceram o vírus permitiram a descoberta, há menos de um mês, dos mecanismos do sistema imunológico no combate à infecção. Em outra frente, está o desenvolvimento de um tratamento na transfusão do plasma do sangue de pessoas curadas. Além de um conforto em meio à tragédia, a estatística dos pacientes recuperados é também uma esperança contra a doença.

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