Texto proposto pelo México teve aval de Washington e elogiou trabalho da OMS, mesmo com críticas recentes por parte dos Estados Unidos
AFP e Correio do Povo
Os 193 membros da Assembleia Geral da ONU adotaram nesta segunda-feira, por consenso, uma resolução que pede o "acesso equitativo" às "futuras vacinas" contra a covid-19, e destaca o "crucial papel dirigente" da Organização Mundial de Saúde, alvo de críticas dos Estados Unidos.
O texto, centrado na resposta sanitária, foi proposto pelo México, com o aval de Washington, e defende um "reforço da cooperação científica internacional para combater a covid-19 e intensificar a coordenação", incluindo o setor privado.
O objetivo deve ser colocar as vacinas "à disposição de todos aqueles que as necessitam, especialmente nos países em desenvolvimento", destaca a resolução, a segunda sobre o novo coronavírus adotada pela Assembleia desde o início da pandemia.
A primeira foi adotada no dia 3 de abril, para pedir a "cooperação" internacional na luta contra a doença.
O texto mexicano chega em um momento no qual vários laboratórios se lançam na busca por uma vacina contra a covid-19.
O texto mexicano chega em um momento no qual vários laboratórios se lançam na busca por uma vacina contra a covid-19.
A resolução pede ao secretário-geral da ONU que garanta que os recursos comprometidos permitam "garantir um acesso e distribuição justo, transparente, equitativo e efetivo" de uma futura vacina ou medicamento para combater a covid-19.
Ao contrário do que ocorre no Conselho de Segurança, as decisões da Assembleia não são vinculantes, mas podem ter um valor político significativo.
O novo coronavírus já infectou 2,4 milhões de pessoas e matou 167.600, em todo o planeta, desde seu surgimento na China, em dezembro passado, segundo levantamento da AFP.
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