Atuais medidas de restrição têm prazo de validade até 13 de abril
Correio do Povo
Depois de três dias consecutivos de queda no número de mortos por Covid-19, o indice voltou a subir na Itália, com 610 novos óbitos de quarta-feira para esta quinta. Assim, 18.279 pessoas já perderam a vida ante os 143.626 confirmados com a doença, de acordo com dados da Proteção Civil. Os curados somam 28.470. Em meio a esse cenário, o primeiro-ministro Giuseppe Conte estuda expandir a quarentena no país até 3 de maio, afirmaram fontes que estiveram em reunião com o político.
O governo ouviu os secretários da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), da Confederação Italiana de Sindicatos de Trabalhadores (CSIL) e da União Italiana do Trabalho (UIL) por videoconferência. Eles abordaram as restrições a serem adotadas após 13 de abril, quando as medidas anteriores expirarão e um novo decreto será assinado, com poucas exceções – entre essas, as livrarias, que reabrirão suas portas a partir de terça-feira. "O bloqueio vai durar até 3 de maio", disseram os sindicatos na saída. "O primeiro-ministro confirmou-nos que, até o momento, ainda não há condições para reiniciar as atividades suspensas", disse o secretário da UIL, Carmelo Barbagallo.
O ministro de Assuntos Regionais, Francesco Boccia, envia uma mensagem enfática à população: "O governo tem ideias claras: devemos garantir a saúde dos italianos. Com a saúde em risco, não há economia". Ele especificou que a prioridade é proteger a região da Lombardia (ao norte, a mais afetada) e todos os seus hospitais. Somente depois disso que a Fase 2, de reabertura do comércio, será avaliada.
Para isso, o presidente do Conselho Superior de Saúde (CSS), Franco Locatelli, pediu cautela. "Pessoalmente, acredito que as políticas que serão escolhidas talvez devam ter um caráter nacional e não regional, melhorando os perfis de risco dos trabalhadores. Olhar primeiro para as profissões e não para as áreas geográficas? Basicamente, sim", defendeu durante conferência de imprensa para da Proteção Civil.
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