quinta-feira, 30 de abril de 2020

Ministro da Saúde diz que "ficar em casa" vai valer para algumas pessoas e conforme a região

Planejamento está sendo desenhado, reforçou o ministro, e demonstra uma mudança na orientação atual das autoridades

Segundo Teich, não é possível estimar o pico da pandemia


O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que a política em estudo pela pasta vai orientar o isolamento social para algumas pessoas e conforme o quadro do novo coronavírus em cada região do País, e não para todos. O planejamento está sendo desenhado, reforçou o ministro, e demonstra uma mudança na orientação atual das autoridades.
O isolamento, afirmou o ministro, é ideal para quem testou positivo para a Covid-19, idosos, pessoas que tiveram contato com casos confirmados e moradores de regiões críticas. "Eu não posso responder superficialmente perguntas completas. Ficar em casa é genérico demais, está sendo desenhado para algumas pessoas, não para todas. Isso vai ser detalhado", disse Teich em audiência pública no Senado. 
Em resposta a senadores, o ministro afirmou que existe a possibilidade de uma segunda onda da doença, diante da notificação de pessoas diagnosticada com a doença duas vezes, mas que não é possível projetar isso com clareza pelo formato de diagnóstico realizado atualmente no País. Teich ponderou que não é possível estimar o pico da pandemia.  
Após o Brasil ter registrado 449 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, o ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que o lado humano é "absolutamente total" em seu trabalho no governo. O comentário de Teich, feito em audiência no Senado, ocorre após o presidente Jair Bolsonaro ter minimizado o número de mortes no País. "Se tem uma coisa que eu respeito e trabalho por é pela saúde e bem-estar e contra o sofrimento das pessoas", disse Teich.
Oncologista, o ministro reforçou que sempre esteve próximo dos pacientes vítimas de câncer. "Convivo com isso durante muito tempo. O lado humano é absolutamente total na forma como a gente conduz o trabalho no Ministério da Saúde."

Agência Estado e Correio do Povo

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