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terça-feira, 28 de abril de 2020

ISTO PODE, ARNALDO?


SAINDO DA QUARENTENA
Ainda que várias atividades estejam saindo da QUARENTENA OBRIGATÓRIA, período este forçado por governadores e prefeitos CRIMINOSOS, que aproveitaram a PANDEMIA para SAIR DO ARMÁRIO onde mantinham guardadas suas evidentes preferências pelo AUTORITARISMO, o que se vê, num horizonte de médio prazo, no mínimo, é que muitos brasileiros se mostram muito dispostos a rever seus hábitos de consumo e/ou contratação de serviços.

PROPORÇÃO
Segundo revelam algumas pesquisas, enquanto não estiver disponível a vacina contra o COVID-19 o público em geral seguirá dominado pelo medo de infectar ou ser infectado. Mais: levando em conta, adicionalmente, que:

1- o prazo que nos separa da existência de uma vacina ainda é longo; e,

2- a recuperação da renda perdida por força do ISOLAMENTO CRIMINOSO contribuiu fortemente para a queda do consumo de bens e serviços;

aí fica notório que o número de produtos e/ou estabelecimentos disponíveis até poucos dias atrás no mercado acabará encolhendo na mesma proporção.

PIB 2020
De novo: a queda das atividades não acontece, certamente, de forma LINEAR. Algumas vão se manter dentro de uma CURVA considerada até aqui como NORMAL; outras até vão melhorar, dependendo do tipo e da estratégia de quem OFERTA e das atitudes de quem DEMANDA. No entanto, de forma geral, já se tem ideia clara de que o PIB BRASILEIRO sofrerá uma queda substancial neste paralisado ano de 2020.

REALISTA
Ora, diante deste quadro que se mostra nitidamente REALISTA, a arrecadação de tributos será da mesma forma afetada, pois a União, os Estados e Municípios são financiados por três tipos de IMPOSTOS (todos coercitivos): IMPOSTO SOBRE A RENDA (federal); IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS (estadual); e IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE E SERVIÇOS (municipal).

FOLHA DOS SERVIDORES
Isto significa que a FOLHA DE SALÁRIO DOS SERVIDORES, tanto ATIVOS quanto INATIVOS, que em condições NORMAIS já ficava, em média, com mais de 70% de tudo que vinha sendo arrecadado pelos Estados e Municípios, a partir de março, quando começou a QUARENTENA, este percentual subiu para mais de 150%.

ISTO PODE, ARNALDO?
Ou seja, a ARRECADAÇÃO CAIU e vai permanecer baixa por força da retomada tímida das atividades econômicas. Já a FOLHA DOS SERVIDORES, no entanto, segue intacta: ninguém saiu dela e nenhum salário foi reduzido. Que tal? Isto pode, Arnaldo???


Pontocritico.com

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