Em 2020, de janeiro até abril, 400 locais de proliferação do mosquito transmissor foram contabilizados
Correio do Povo
O Serviço Municipal de Vigilância em Saúde de São Borja – na fronteira Oeste do Rio Grande do Sul – lançou alerta sobre a necessidade de redobrar atenções na prevenção e controle ao Aedes aegypti. O Estado registra grande proliferação do mosquito, transmissor de doenças como dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. Em municípios nas regiões Noroeste e Missões, a presença do inseto em 2020, até agora, é quatro vezes maior do que em todo o ano passado – só em 2010 e 2016 foram notadas situações semelhantes.
No caso de áreas de fronteira, preocupa a situação em território argentino, onde províncias vizinhas registram alta incidência. Em 2020, de janeiro até abril, 400 focos foram contabilizados em São Borja. A orientação do Serviço de Vigilância em Saúde é para que as pessoas aproveitem a permanência em casa, devido à quarentena de prevenção ao novo coronavírus, para ampliar os cuidados.
O pedido é para que sejam revisados os pátios e demais ambientes domésticos, removendo depósitos de água parada ou que possam virar criadouros de mosquito. Também deve haver atenção em relação a depósitos de sucata e, quanto a pneus em desuso que devem ser retirados do meio ambiente. Para os pneus que precisam ser descartados, a Prefeitura disponibiliza um Ecoponto de coleta, localizado no antigo Hospital São Francisco e funciona das 8h às 11h30min e das 13h30min até às 17h30min.
Basta que as pessoas levem seus pneus velhos até o local, que periodicamente uma empresa especializada recolhe esse material e faz o descarte correto. Durante todo o ano passado, foram descartados 10 mil pneus, que deixaram de poluir o meio ambiente e de servir como depósito de água parada, podendo se tornar criadouros do Aedes aegypti.
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