Presidente também citou que reajuste do preço de medicamentos no país será suspenso por 60 dias
Correio do Povo
Em pronunciamento na noite desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro amenizou o tom do discurso adotado até o momento na crise causada pela pandemia de coronavírus no Brasil e no mundo. Diferente do que havia feito em outras falas, Bolsonaro não criticou o isolamento social, mas voltou a citar a necessidade de preservação de empregos em meio à crise.
O presidente chamou a crise do coronavírus de “maior desafio desta geração”, e garantiu que o governo trabalha em todas as frentes com os objetivos de salvar vidas e evitar o desemprego. O presidente elencou as ações feitas pelas Forças Armadas em todo o território nacional para ajudar no combate à Covid-19.
O presidente voltou a citar a OMS. Mais uma vez, distorceu o discurso da entidade ao citar a necessidade de preservação de empregos e assistência aos trabalhadores informais. Além dos trechos citados pelo mandatário, a diretoria da OMS salientou que os governos tinham que garantir o sustento mínimo dos afetados economicante. No entanto, o tom foi diferente daquele apresentado na manhã desta terça-feira, quando também distorceu o que foi dito pela OMS.
A suspensão do reajuste de medicamentos também foi anunciada por Bolsonaro. A alta do preço, que deveria ocorrer agora, foi suspensa por 60 dias. A medida será reavaliada ao final dos dois meses, para decidir nova data.
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