O texto passou pela Câmara dos Deputados em votação realizada durante uma sexta-feira (o que é incomum para os padrões da casa) e com apoio quase unânime – 505 a 2 na primeira votação, e 423 a 1 na segunda. A sessão foi marcada por apenas duas controvérsias: sobre o uso dos fundos partidário e eleitoral no combate ao coronavírus, infelizmente rejeitado; e sobre a possibilidade de o Banco Central comprar títulos públicos e privados, questionada pelo PSol, mas mantida na proposta. No entanto, os senadores parecem mais refratários não apenas a alguns pontos da PEC, mas até mesmo ao uso do sistema de votação remota para decidir a questão, motivo pelo qual o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vem empurrando para a frente a votação, que até o momento está prevista para ocorrer na segunda-feira, dia 13. De fato, a sessão realizada a distância prejudica a dinâmica do debate, mas não o inviabiliza totalmente; além disso, os parlamentares estão tendo o tempo que desejavam para analisar melhor a PEC e discutir seu conteúdo entre si.
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