Prefeito reiterou a necessidade de se evitar o contato físico e aglomerações
O prefeito destacou, mais uma vez, que a administração municipal não gostaria tomar essas decisões, mas considerou que são necessárias para evitar novos casos em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. "Essas medidas nos parecem necessárias e são baseadas nas experiências de outros municípios, com evidências científicas que estão a nossa disposição. É importante desenvolver o hábito do não contato, de não tocar em objetos, de não dar abraços. Estamos atentos às redes sociais e recebemos centenas de mensagens, algumas delas questionando sobre lugares específicos. Academia de ioga é para fechar. Locais de fisioterapia, também. E nos últimos dias temos visto muitos idosos andando na rua. Quem puder, por favor, com toda a educação do mundo, peça para esta pessoa ir para casa e ficar em isolamento. É para ficar em casa porque ela está correndo risco. Sendo bem objetivo: esta doença vai matar mais e a maneira de se proteger é evitando o contato", salientou.
Correio do Povo
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, deu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira para falar sobre as medidas que serão tomadas a partir do decreto publicado nessa terça para evitar a propagação do novo coronavírus na Capital. Conforme Marchezan, as restrições irão aumentar a cada dia e a cada semana. "Queremos nos adiantar aos fatos danosos a nossa população. Os decretos irão sofrer melhoramentos, aperfeiçoamentos, com críticas, sugestões e questões técnicas. As restrições vão aumentar, principalmente no que diz respeito à mobilidade e, no sentido de recomendação, no contato físico de pessoas. Vamos determinar o isolamento daqueles casos que tiverem o indício de contaminação", relatou no Paço Municipal. "As determinações de isolamento vão aumentar a cada hora, a cada dia, e a cada semana. Estamos tentando ser mais proativos, mais rápidos do que a disseminação do vírus", acrescentou. Porto Alegre já conta com 16 casos de Covid-19, e um deles teve transmissão local.
Marchezan relatou que a prefeitura fez diversas reuniões antes mesmo da elaboração do decreto e comentou que recebeu uma demanda para não restringir o funcionamento de bancos. "Eu recebi essa demanda e devolvi pedindo investimentos para facilitar o acesso ao sistema financeiro, através de todos os formatos possíveis, justamente para que os clientes não saiam de casa. É importante sugerir também aos colegas das cidades vizinhas que tomem medidas semelhantes, ou ao menos adequadas para as suas cidades. Porto Alegre é a maior porta de entrada do vírus para o Rio Grande do Sul. As nossas iniciativas referentes ao transporte público são extensivas às linhas intermunicipais. Estamos à disposição para auxiliar e para receber sugestões e críticas", disse.
— Saúde Porto Alegre (@saudepoa) March 18, 2020
O prefeito destacou, mais uma vez, que a administração municipal não gostaria tomar essas decisões, mas considerou que são necessárias para evitar novos casos em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. "Essas medidas nos parecem necessárias e são baseadas nas experiências de outros municípios, com evidências científicas que estão a nossa disposição. É importante desenvolver o hábito do não contato, de não tocar em objetos, de não dar abraços. Estamos atentos às redes sociais e recebemos centenas de mensagens, algumas delas questionando sobre lugares específicos. Academia de ioga é para fechar. Locais de fisioterapia, também. E nos últimos dias temos visto muitos idosos andando na rua. Quem puder, por favor, com toda a educação do mundo, peça para esta pessoa ir para casa e ficar em isolamento. É para ficar em casa porque ela está correndo risco. Sendo bem objetivo: esta doença vai matar mais e a maneira de se proteger é evitando o contato", salientou.
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