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segunda-feira, 30 de março de 2020

Especialistas aconselham estender isolamento na Argentina contra coronavírus

País está em quarentena desde o dia 20 de março

Segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local, presidente Alberto Fernández poderá anunciar nas próximas horas a extensão do isolamento implementado desde 20 de março
Segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local, presidente Alberto Fernández poderá anunciar nas próximas horas a extensão do isolamento implementado desde 20 de março 
Um comitê consultivo de especialistas recomendou que o governo argentino estenda o isolamento social obrigatório em vigor até 31 de março para impedir a propagação do coronavírus, disse o ministro da Saúde, Ginés González García, neste domingo. Seguindo o conselho do comitê apoiado pelo ministro, o presidente Alberto Fernández poderá anunciar nas próximas horas a extensão do isolamento implementado desde 20 de março, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local.
A maior questão é por quanto tempo a medida será estendida no país, onde foram registrados até o momento 745 casos e 19 mortes pela pandemia do Covid-19. Enquanto isso, para aliviar a paralisia e o sofrimento econômico de muitos argentinos, o presidente decretou no domingo suspender os despejos por 180 dias e proibir o aumento no valor de aluguéis e parcelas de empréstimos hipotecários.
"Os especialistas opinaram por unanimidade que a quarentena deve ser estendida", disse González García em uma entrevista coletiva, cercada por médicos e epidemiologistas na residência presidencial em Olivos, ao norte da cidade de Buenos Aires. O comitê consultivo projeta um aumento de contágio nos próximos dias, informou a imprensa.
A Argentina fechou suas fronteiras e somente atividades essenciais são permitidas em seu território, como produção e venda de alimentos, produtos de limpeza e medicamentos, além de serviços de saúde e segurança. Ninguém pode circular em veículos sem permissão especial e os cidadãos só podem deixar suas casas para comprar alimentos ou remédios em locais próximos.

AFP e Correio do Povo

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