União conservadora e contra o globalismo
“São quatro países ligados ao conservadorismo e que têm em comum o discurso contrário àquilo que se convencionou chamar de globalismo”, diz o sociólogo Lucas Azambuja, do Ibmec BH. Para o professor, uma das características de todos os países desse quarteto é buscar “se inserir internacionalmente formando alianças para constituir outras arenas de deliberação que não as de organizações internacionais como a ONU”. Todos eles fazem parte de um “movimento contrário ao globalismo, que procura destacar a ideia de soberania nacional e de valores ligados à tradição judaico-cristã".
O catalisador do vínculo que formou a aliança conservadora foi a sintonia entre o presidente Jair Bolsonaro e os três líderes das outras nações – Viktor Orbán, da Hungria; Andrzej Duda, da Polônia; e Donald Trump, dos Estados Unidos. Além disso, há semelhanças de visão de mundo entre as lideranças de alto escalão de nível ministerial, como o chanceler brasileiro Ernesto Araújo e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo.
Nas últimas semanas, Araújo teve reuniões bilaterais com chanceleres da Hungria e da Polônia. Em abril, Bolsonaro deve ir à Europa para visitar os dois países, o que deixa mais evidente a força da parceria brasileira com esses governos. O presidente também irá aos Estados Unidos no começo de março, mas somente para uma visita ao estado da Flórida.
Além do Ministério das Relações Exteriores, chefiado por Araújo, outra pasta envolvida de maneira significativa na articulação brasileira com esses países é o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), de Damares Alves. Uma das figuras mais ativas nesse sentido é a secretária da Família do MMFDH, Angela Gandra, que comandou a delegação brasileira no evento sobre políticas de apoio às famílias da Comissão para o Desenvolvimento Social da ONU.
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