quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Promotoria antiterrorista assume investigação de ataques na Alemanha

Pelo menos nove pessoas morreram na quarta-feira na cidade de Hanau

Homem coloca vela e flores no local do atentado em Hanau
Homem coloca vela e flores no local do atentado em Hanau 
A Promotoria antiterrorista anunciou nesta quinta-feira que assumiu a investigação dos dois ataques que deixaram pelo menos nove mortos na quarta-feira na cidade de Hanau, perto de Frankfurt, suspeitos de ter "motivação xenófoba", anunciou um porta-voz à AFP.  De acordo com fontes próximas à investigação, uma carta de confissão e um vídeo foram encontrados. Durante a madrugada, a polícia anunciou que encontrou morto o "provável autor" do crime, ao lado de outra pessoa falecida.
O primeiro ataque foi contra um bar de narguilé no centro desta cidade, com cerca de 90.000 habitantes. Segundo a polícia, pelo menos uma pessoa ficou gravemente ferida por volta das 22:00 (21:00 GMT). Várias testemunhas, citadas pela imprensa local, disseram ter ouvido cerca de dez tiros. O responsável pela ação deixou o local de carro e, segundo a polícia, foi à praça Kurt-Schumacher, no distrito de Kesselstadt.
Neste local ocorreu o segundo tiroteio. Nos últimos anos, a Alemanha foi alvo de vários ataques de extremistas, um dos quais matou 12 pessoas em Berlim em dezembro de 2016. Mas o que mais preocupa as autoridades alemãs é a ameaça de terrorismo de extrema direita, especialmente desde o assassinato em junho passado de um deputado alemão partido da chanceler Angela Merkel favorável a migrantes.
Na sexta-feira passada, 12 membros de um grupo de extrema direita foram presos como parte de uma investigação antiterrorista. Acredita-se que eles planejaram ataques em larga escala contra mesquitas, inspirados nos atentados de Christchurch, na Nova Zelândia. Em outubro, um homem ligado à extrema direita tentou atacar uma sinagoga em Halle.
Como não conseguiu entrar no edifício religioso onde os fiéis haviam se entrincheirado, atirou em um transeunte e no cliente de um restaurante de kebab, transmitindo toda a ação ao vivo pela internet. Em Dresden, oito neonazistas foram julgados por quase cinco meses por planejar ataques contra estrangeiros e políticos. 


AFP e Correio do Povo

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