Quem mais se aproximou
da exata definição que merece a grande maioria dos políticos
brasileiros, por mais surpreendente que isso possa parecer, foi
exatamente Adolf Hitler,que governou ,com mãos de ferro,como
Chanceler do Reich,e Fuhrer da Alemanha,de 1934 a 1945.
Apesar de Hitler ter
sido o principal responsável pelo genocídio (holocausto) de cerca
de 6 milhões de judeus,só “perdendo” para os comunistas, que
“assassinaram mais de 100 milhões de pessoas por onde passaram,
o “Fuhrer” também disse e escreveu algumas verdades,como também
ocorre com os piores bandidos .Ninguém passou ou passa pela vida
sem algum momento de “verdade”, incluídos os mais
desclassificados seres humanos.
Uma dessas
“excepcionais” verdades de Hitler constou do seu livro “Mein
Kampf” (Minha Luta),escrito enquanto ele estava preso,durante a
sua juventude, na “velha” Áustria, seu país natal. Referindo-se
aos políticos do seu país,ele escreveu que “eram atraídos para
fazer política elementos da pior escória da sociedade”.
Ora,
se trouxermos essas palavras de Hitler,escrita na sua “Mein
Kampf”,publicada em 1925,para a realidade política do Brasil
atual, observaremos que a definição do “Fuhrer” serve como uma
“luva” para definir com exatidão o perfil da imensa maioria
dos políticos brasileiros.
O que dizer,por
exemplo,do perfil moral dominante dos parlamentares do Senado e da
Câmara Federal ,que optaram pela escolha de
“iguais”,respectivamente, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia,
elementos mais desqualificados que qualquer bandido? Os perfis morais
desses dois “cidadãos” não estariam “sintonizados”,
exatamente, com os dos seus “eleitores”, senadores e deputados
federais? A resposta só pode ser um SIM !!!
E porventura esse tipo
de “representatividade” pervertida não seria prática
corriqueira em toda a política brasileira,nas assembleias
legislativas estaduais,nas câmaras de vereadores,nos tribunais
judiciais,em outros tipos de tribunais (contas,etc.), e em qualquer
outro órgão de alguma forma ligado ao serviço público?
O problema da
democracia degenerada em funcionamento no Brasil é que ela se tornou
uma verdadeira ARAPUCA para o povo. Esse modelo adotado serve como
“democracia” exclusivamente dentro e para a própria comunidade
de políticos e autoridades encarregadas de propor,
aprovar,”usufruir”, e “julgar” as demandas da sociedade
frente às leis. É, portanto,uma democracia “eletista”,”seletiva”,
privativa dos políticos e juízes, à qual o povo só tem acesso
mediante as alternativas escolhidas pelos “outros”, pelos
políticos e seus partidos. Só os políticos podem cancelar e
aprovar leis,intitulando-se ,”cinicamente”,”representantes”
do povo.
O pior é que eles
ainda tem a cara de pau de escreverem constituições hipócritas,que
estabelecem a (rara) possibilidade do povo praticar o que chamam
“democracia direta”,mas que não passa de uma fantasia mentirosa
,sendo praticamente impossível colher o número minimo de
assinaturas (1% dos eleitores) e ,mesmo assim,se isso acontecer,ainda
tem que passar pela aprovação do respectivo parlamento,valendo
tanto quanto a iniciativa de um só parlamentar. E chamam essa droga
de “iniciativa popular”. “Democracia direta” !!!
Portanto o povo não
tem meios para acabar com as tramoias dos políticos que se perpetuam
no poder mediante as sucessivas renovações de mandados. São eles
que fazem as leis.
E esses políticos
canalhas são tão espertos que quaisquer reformas na constituição
ou nas leis sempre vai depender deles. Protegem-se denominado esse
emaranhado de normas que enclausuram o povo de
“estado-democrático-de-direito”. Mas esse estado “democrático”
e de “direito” beneficia tão somente a eles, aos políticos, e o
povo fica sempre a “ver navios”.
Mas com todas as
cautelas que os políticos ,nessa condição chamados
“constituintes”,tiveram ao escrever a Constititução vigente,
a de 1988,eles conseguiram deixar uma única “brecha”,talvez por
algum descuido, na constituição ,para que houvessem reformas
profundas ,sem que eles participassem dessas reformas diretamente.
Essa “brecha” está
exatamente no artigo 142 da Constituição, que autoriza as reformas
necessárias,não por políticos, parlamentos, etc , porém pelo
Poder Militar,pelas Forças Armadas,nas 4 (quatro) hipóteses ali
previstas (manutenção da “ordem”,da “lei”, e proteção da
“pátria”,e dos “poderes constitucionais”.
De vez em quando
generais comparecem à mídia, justificando as razões de não terem
tomado ainda nenhuma providência à respeito, dizendo a “gracinha”
que o povo teria que ir para frente dos quarteis reclamar a tal
“intervenção”. Mas eles esquecem que seria impossível o povo
fazer uma gigantesca mobilização como essa, de se reunir ao mesmo
tempo em um só lugar, ou na frente de todos os inúmeros quarteis. E
o povo nem tem “grana” para isso. E também não tem uma
“Justiça Eleitoral” à disposição ,que só serve aos
políticos ,e faz o que eles querem, ou escrevem nas leis que editam.
Essa exigência, portanto, não passa de “cretinice” pura, e de
uma desculpa esfarrapada que esconde o verdadeiro motivo dessa
omissão, dessa covardia, quando viram as costas para um povo que é
o verdadeiro “soberano” e a quem deveriam servir em primeiro
lugar, antes dos políticos.
Ora, está mais que
evidenciado que o povo brasileiro não mais tolera essa tal
“democrac ia”, e esse “estado-de-direito” corrompido ,que os
políticos lhe enfiaram goela-abaixo, e que “pensam” que só eles
têm o poder de modificar. E se o povo não mais tolera tudo isso, e
nada muda,é claro que deixou de existir tanto a democracia, quanto
o festejado “estado de direito”, por fôrça,simplesmente ,da
soberania popular, prevista no parágrafo único do art. 1º,da
Constituição, pelo qual TODO O PODER EMANA DO POVO.
E essa absoluta e justa
intolerância da parcela do povo que consegue pensar com a própria
cabeça ,e que com muito esforço conseguiu escapar das teias da
lavagem cerebral “esquerdista” , no “ar” desde
1985,manifestada não só nas ruas, mas principalmente, e com maior
profundidade, nas redes sociais, certamente transfere ao Poder
Militar,às Forças Armadas, os poderes necessários para agir, em
nome do povo, no sentido de que “detonem” a ação militar
prevista no artigo 141 da CF.
Valendo-se da sua
“soberania”, prevista na Constituição, o povo brasileiro está
delegando às Forças Armadas todos os poderes que lhe pertencem
,necessários ao rompimento brusco com esse falso
“estado-democrático-de-direito”, guarnecido criminosamente
pelos Três Poderes Constitucionais, que “roubaram” o poder
pertencente exclusivamente ao povo.
Sérgio Alves de
Oliveira
Advogado e Sociólogo
Nenhum comentário:
Postar um comentário