sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Holodomor, a história que os comunistas querem esconder

Jogos de Guerra

O delírio comunista de Talíria Petrone

Parte da esquerda brasileira e dos políticos de partidos como o PSol juram que a União Soviética era um paraíso na terra e que Lênin era bonzinho. Negam o Holodomor, fingem que a revolução comunista não matou milhões na China e que a Coreia do Norte é uma democracia. Não fazem isso por ignorância. Alguns desses políticos e personalidades são, inclusive, professores de história. Acontece que, para que a utopia comunista continue fazendo sentido para essas pessoas, é preciso fechar os olhos para os milhões de mortos e para o fracasso que é intrínseco ao comunismo.
Na semana passada, presenciamos com horror o pronunciamento nazista de Roberto Alvim, então secretário especial da Cultura do governo federal. A indignação generalizada contra Alvim é uma boa notícia. Estamos em 2020 e aparentemente não existe espaço para uma ideologia assassina e totalitária como o nazismo no Brasil.
Agora imagine que houvesse uma corrente política, com representação no Congresso, que amenizasse os crimes dos nazistas e enaltecesse a figura de Adolf Hitler. Seria evidentemente algo intolerável. Infelizmente essa corrente exaltando os crimes do comunismo existe. A Talíria Petrone, deputada federal pelo Partido Socialismo e Liberdade (um oxímoro), fez um longo texto no twitter pronunciando estultices como:

“Absurdo comparar Lênin a Hitler. Lênin está na história por declarar a paz, Hitler pela guerra. Lênin pelas obras de política e filosofia, Hitler pelo panfleto antissemita. Não faz sentido comparar a URSS com a Alemanha Nazista, pois foram os soviéticos que derrotaram o Nazismo.”

E foi além.

“Lênin e a Revolução Russa ocupam lugar especial na tradição dos que lutam pela revolução da liberdade, igualdade, justiça e paz. Não aceitaremos a narrativa que criminaliza o comunismo. “Os comunistas guardam sonhos”.”

Um outro professor e historiador, cujo nome não citarei (não pretendo tornar gente estúpida famosa, como alguém muito sábio já aconselhou), afirmou que o Holodomor, a fome forçada pelo União Soviética aos ucranianos, é “propaganda anticomunista”.
Outra deputada federal, Sâmia Bonfim, que também é do PSol, elogiou o texto de Talíria. E o erro ganhou legitimidade do partido. O PSol fez uma homenagem na qual afirmou:

Há 96 anos o mundo perdia Vladimir Lênin, que liderou a Revolução Russa de 1917. Mesmo um século depois, sua lição segue viva: uma outra sociedade que seja guiada pelo poder do povo e não pelo poder do dinheiro é possível. Viva os comunistas!

Esses exemplos deixam claro que é preciso uma mudança de atitude da sociedade brasileira. A imprensa, a classe política, e a classe intelectual precisam bater de frente com narrativas que relativizam o horror comunista — da mesma forma que abominam o nazismo. A velha justificativa de que o comunismo foi deturpado não cola mais. União Soviética, China, Camboja, Cuba, Venezuela e Coreia do Norte produziram muito socialismo e nenhuma liberdade. E isso não é propaganda anticomunista. É só a realidade.
Atenciosamente,
Jones Rossi, editor de Ideias

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