sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Chega a 38 mil o número de casos de queimaduras por água-viva no litoral gaúcho

Medição começou no dia 21 de dezembro do ano passado

Edição anterior da iniciativa teve 111.417 ocorrências relatadas pelos banhistas, ao todo

Edição anterior da iniciativa teve 111.417 ocorrências relatadas pelos banhistas, ao todo | Foto: Alina Souza

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A temporada de veraneio do litoral gaúcho registrou 38.218 casos de queimaduras de águas-vivas até 1º de janeiro, conforme dados da Operação RS Verão Total, que começou no dia 21 de dezembro. Na medição do último dia de 2019, os registros apontavam 31,5 mil, o que significa quase 7 mil ocorrências de um dia para o outro. A edição anterior da iniciativa teve 111.417 ocorrências relatadas pelos banhistas, ao todo.

A grande incidência de lesões pelas medusas esgotou o estoque de vinagre dos guarda-vidas na orla. Conforme o chefe da assessoria de operações do RS Verão Total, major Isandré Antunes, o material deve ser reposto até a semana que vem nas guaritas. Por conta disso, ele recomenda que os veranistas que foram à beira-mar adicionem o produto ao seu kit de praia e, se tiverem alguma dúvida, procurem os guarda-vidas para orientação.

Conforme o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), da Ufrgs, é comum a presença dos cnidários no litoral gaúcho, pois são animais tropicais e que reproduzem em águas quentes. É impossível, contudo, apontar se há maior presença deles nas águas; o elevado número de queimadores está associados, principalmente, à grande presença de banhistas, o que aumenta a probabilidade de lesões.


Correio do Povo


DIRETO AO PONTO ANALISA A SITUAÇÃO NO LITORAL

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