quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Trecho da Mauá é liberado após falso artefato explosivo mobilizar segurança em Porto Alegre

Material foi deixado em uma esquina e causou bloqueio do trânsito e da circulação de pedestres

Por Gabriel Guedes

Artefato suspeito de ser uma bomba causou transtornos no Centro de Porto Alegre

Artefato suspeito de ser uma bomba causou transtornos no Centro de Porto Alegre | Foto: Gabriel Guedes / Especial CP

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Foi liberado o trecho na Avenida Mauá após a retirada de um material suspeito de ser um artefato explosivo, por volta das 15h desta terça-feira. Em razão de operação policial para esclarecer a situação, o perímetro formado por Mauá e as ruas Coronel Vicente e Carlos Chagas ficou cerca de duas horas bloqueado, o que complicou bastante o trânsito na região. Segundo o tenente-coronel Luciano Moritz, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), responsável pelo policiamento na região central da cidade, o objeto era apenas um simulacro.

O suposto artefato explosivo foi abandonado em um pequeno gramado ao lado do hotel Ibis Budget, por volta das 13h. Assim que a BM foi acionada, o protocolo de emergência para estas situações foi acionado e a área foi isolada. Com a chegada do Bope, um agente, com auxílio de um robô, analisou o material suspeito. Na sequência, foi realizada a detonação segura, que ocorreu sem provocar qualquer impacto. “Era um simulacro de artefato explosivo, mas não tinha ignição. Ou seja: não iria explodir. Mas como protocolo de segurança exige, se faz todo o isolamento, aciona os bombeiros e ambulância, além do batalhão responsável pelo policiamento”, explicou Moritz.



O bloqueio feito pela EPTC começou ainda na avenida Castelo Branco, a partir do viaduto em frente a Estação Rodoviária. Com isso, o tráfego ficou todo concentrado em direção ao túnel da Conceição, provocando um enorme congestionamento. Entretanto, devido ao isolamento da área, até mesmo pedestres foram prejudicados. “Fui sair para almoçar e não consegui mais voltar para o trabalho. Mas o importante é que eles façam tudo com segurança”, afirmou o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini. O escritório da entidade fica na esquina oposta ao local onde foi deixada a suposta bomba. Na área próxima, moradores e trabalhadores não precisaram evacuar os prédios, mas o Bope pediu para que as janelas fossem fechadas.

A BM ainda não sabe quem pode ter deixado a falsa bomba, que estava caracterizada por um cilindro, saco plástico e fios. As imagens de câmeras de vigilância da região também serão remetidas à Polícia Civil "A gente vai observar para saber quem foi que deixou o artefato", ratifica Moritz. No dia 31 de outubro, um outro simulacro já havia sido abandonado na Praça Dom Feliciano, também no Centro da Capital. Na ocasião, o simulacro encontrado tinha dois canos de pvc, relógio e fios, além de um recado, que não foi revelado pela polícia.


Correio do Povo

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