Material foi deixado em uma esquina e causou bloqueio do trânsito e da circulação de pedestres
Por Gabriel Guedes
Artefato suspeito de ser uma bomba causou transtornos no Centro de Porto Alegre | Foto: Gabriel Guedes / Especial CP
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Foi liberado o trecho na Avenida Mauá após a retirada de um material suspeito de ser um artefato explosivo, por volta das 15h desta terça-feira. Em razão de operação policial para esclarecer a situação, o perímetro formado por Mauá e as ruas Coronel Vicente e Carlos Chagas ficou cerca de duas horas bloqueado, o que complicou bastante o trânsito na região. Segundo o tenente-coronel Luciano Moritz, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), responsável pelo policiamento na região central da cidade, o objeto era apenas um simulacro.
O suposto artefato explosivo foi abandonado em um pequeno gramado ao lado do hotel Ibis Budget, por volta das 13h. Assim que a BM foi acionada, o protocolo de emergência para estas situações foi acionado e a área foi isolada. Com a chegada do Bope, um agente, com auxílio de um robô, analisou o material suspeito. Na sequência, foi realizada a detonação segura, que ocorreu sem provocar qualquer impacto. “Era um simulacro de artefato explosivo, mas não tinha ignição. Ou seja: não iria explodir. Mas como protocolo de segurança exige, se faz todo o isolamento, aciona os bombeiros e ambulância, além do batalhão responsável pelo policiamento”, explicou Moritz.
Momento em que o agente do BOPE vai em direção ao artefato suspeito. Imagem foi feita por pessoas que trabalham em um prédio vizinho. Av. Mauá segue bloqueada @correio_dopovo @agora_CP pic.twitter.com/ZGd0EEU5mD
— Gabriel Guedes (@gabrielzguedes) December 17, 2019
O bloqueio feito pela EPTC começou ainda na avenida Castelo Branco, a partir do viaduto em frente a Estação Rodoviária. Com isso, o tráfego ficou todo concentrado em direção ao túnel da Conceição, provocando um enorme congestionamento. Entretanto, devido ao isolamento da área, até mesmo pedestres foram prejudicados. “Fui sair para almoçar e não consegui mais voltar para o trabalho. Mas o importante é que eles façam tudo com segurança”, afirmou o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini. O escritório da entidade fica na esquina oposta ao local onde foi deixada a suposta bomba. Na área próxima, moradores e trabalhadores não precisaram evacuar os prédios, mas o Bope pediu para que as janelas fossem fechadas.
A BM ainda não sabe quem pode ter deixado a falsa bomba, que estava caracterizada por um cilindro, saco plástico e fios. As imagens de câmeras de vigilância da região também serão remetidas à Polícia Civil "A gente vai observar para saber quem foi que deixou o artefato", ratifica Moritz. No dia 31 de outubro, um outro simulacro já havia sido abandonado na Praça Dom Feliciano, também no Centro da Capital. Na ocasião, o simulacro encontrado tinha dois canos de pvc, relógio e fios, além de um recado, que não foi revelado pela polícia.
Correio do Povo
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