"Suzane: Assassina e Manipuladora" chega ao mercado em janeiro
Por João Batista Jr.Condenada a 39 anos de cadeia por ajudar na morte dos pais, em 2003: Suzane von Richthofen será tema de biografia Jefferson Copola/VEJA
Alexandre Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, revogou na tarde desta quarta, 18, a censura à biografia de Suzane von Richthofen, escrita pelo jornalista Ulisses Campbell e que escolheu como advogado na batalha pela liberdade de imprensa Alexandre Fidalgo. “Diante do exposto, com base no artigo 161, parágrafo único, julgo procedente o pedido para cassar a decisão proferida”, escreveu Moraes. O nome da juíza que censurou o livro Suzane: Assassina e Manipuladora é Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da comarca de São José dos Campos. Ela entendeu que a obra, por levantar dados sigilosos dos autos do processo de execução penal de Suzane, perturba o resguardo do direito e a imagem da detenta e que, segundo a constituição Federal, ela tem direito ao respeito à integridade física e moral. Segundo Sueli, o livro mancharia a reputação da Suzane de forma irreparável.
Na manhã desta quarta, o Tribunal de Justiça de São Paulo, pelas mãos do desembargador Damião Cogan, manteve a suspensão da publicação. Horas mais tarde, no entanto, Moraes liberou o livro jornalístico de ser publicado.
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