terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Preço dos combustíveis está alto para o consumidor, reconhece Bolsonaro

Presidente afirmou que acabar com monopólio da Petrobras no setor é uma das formas de diminuir o valor

Bolsonaro reconheceu que preço do combustível no Brasil não está sendo favorável para bolso dos consumidores

Bolsonaro reconheceu que preço do combustível no Brasil não está sendo favorável para bolso dos consumidores | Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP

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O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta segunda-feira que o preço dos combustíveis está alto no Brasil e disse que a quebra do monopólio da Petrobras é uma das formas de diminuir o valor para o consumidor. “Lá na refinaria o preço está lá embaixo, fica alto (para o consumidor) por causa de impostos estaduais, ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) basicamente, e, depois, o monopólio existe na questão da distribuição e nós estamos buscando quebrar esse monopólio para diminuir o preço. Só com a concorrência ele pode diminuir”, disse ao deixar o Ministério da Infraestrutura, após reunião, em Brasília.

A Petrobras possui o monopólio do refino de combustíveis no Brasil e, apesar de não ter o monopólio também da venda e distribuição, é líder nesse mercado. De acordo com Bolsonaro, a equipe econômica tem trabalhado buscando soluções para o barateamento dessa energia, com o estímulo aos investimentos no setor.

“Estamos fazendo o possível para baratear o preço do combustível, reconhecemos que está alto no Brasil”, afirmou. “Preço médio do diesel na refinaria (é de) R$ 2,26, e aí tem impostos estaduais, municipais também, custo da logística, da distribuição, tem o lucro do posto”, acrescentou o mandatário.

Sobre o etanol, Bolsonaro disse que a proposta é autorizar a venda direta das usinas até aos postos de combustível. “Tem caminhões de transporte que andam 400 quilômetros para entregar etanol a 1 quilômetro da usina, isso é um absurdo. Tem gente que é contra porque há interesses de grupos econômicos no Brasil, Não é fácil buscar solução para tudo, mas estamos fazendo o possível. (Com) um pouco de colaboração por parte de outros setores da sociedade, em especial o político, dá para resolver esse assunto”, finalizou.


Agência Brasil e Correio do Povo


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