terça-feira, 3 de dezembro de 2019

PF investiga ameaça de atentado ao presidente Bolsonaro

Funcionário da Escola de Sargentos divulgou vídeos detalhando crime

Funcionário da Escola de Sargentos divulgou vídeos detalhando crime

Funcionário da Escola de Sargentos divulgou vídeos detalhando crime | Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

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A Polícia Federal (PF) investiga uma ameaça de atentado ao presidente Jair Bolsonaro que partiu de dentro da Escola de Sargentos das Armas (ESA) de Três Corações (MG), onde o presidente estava na última sexta-feira. Bolsonaro foi à solenidade de formatura do curso de sargentos. O suspeito, de acordo com a PF, trabalhava como terceirizado na ESA e aparecia em vídeos postados em redes sociais detalhando um atentado contra o Presidente da República. Ele foi preso ainda na sexta-feira.

No último domingo, a PF cumpriu dois mandados judiciais de busca e apreensão, em Três Corações e Alfenas, expedidos pela Justiça Federal, para apurar o crime contra a segurança nacional (artigo 20 da Lei n. 7170/83). O crime investigado tem pena de 3 a 10 anos de reclusão. A investigação tramita em segredo de Justiça. Foi em Minas Gerais que o presidente Bolsonaro sofreu o atentado a faca durante a campanha eleitoral do ano passado. O presidente foi atacado no dia 6 de setembro na cidade de Juiz de Fora.

De acordo com a PM (Polícia Militar), o suspeito publicou fotos e vídeos em uma rede social que "comprometiam a segurança nacional e ameaçava, ainda, com efeito, frustrar a solenidade". Em uma das fotos, o jovem aparece dentro do quartel do Exército e coloca a seguinte frase: "inicia-se aqui a sequência de histórias onde estou infiltrado na toca do lobo, melhor dizendo, Exército brasileiro". Em outra gravação, o homem aparece lixando uma escova de dentes e coloca os dizeres: “preparando minha faca para o Bolsonaro e aqui era a regra da rua'".

Após ser preso, o suspeito disse à polícia que estava na unidade do Exército porque trabalha eventualmente na empresa que presta serviços de limpeza para o quartel. Segundo o boletim de ocorrência, o jovem confirmou as postagens, mas alegou que seriam “ironias”, já que não tem o mesmo posicionamento político do presidente Bolsonaro. O detido ainda destacou que não faz parte de nenhuma entidade de classe ou grupo político.


R7 e Correio do Povo

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