O governador do Estado de MG, Romeu Zema, é adepto da TESE FURADA de que governos devem gastar mais do que arrecadam promovendo ação anticíclica para debelar recessões.
O partido Novo deveria instituir um curso de economia liberal para quem se diz liberal na economia.
Quando governos gastam mais do que arrecadam, ou estão se endividando, ou estão criando inflação.
Bem, governos estaduais não estão mais autorizados a emitir moeda.
Aqui no Rio Grande do Sul, Brizola teve a ousadia de fazê-lo em 1959, quando criou as Letras do Tesouro Estadual com as quais financiou a encampação de empresas privadas, a construção de escolas e o pagamento do funcionalismo que estava, como hoje, com os salários atrasados.
As Brizoletas, como as letras do tesouro foram apelidadas, passaram a ser aceitas como meio de pagamento, tendo sua validade, como consta na de até 1964, curiosamente.
Ora, recessões, quando não são causadas pelos governos quando estes asfixiam o poder aquisitivo da população e a capacidade de investimento dos empresários, é um fenômeno inerente ao funcionamento dos mercados que ocorre para corrigir descompassos entre o nível de poupança, de retorno sobre os investimentos, da oferta e da demanda por produtos e serviços, entre outros fator que acabam sendo sinalizados pela taxa de juros e pelo preços dos demais bens e serviços.
Quando o governo resolve aumentar a arrecadação de impostos ou se endividar para gastar ainda mais alegando que quer manter a atividade produtiva acima do que o ciclo econômico sugeriria, acaba intensificando as causas dessa recessão porque o governo que nada produz, logo nada faz em favor da economia, acaba penalizando quem produz ou comercia, exatamente aqueles que já estão sofrendo com a queda da atividade econômica, ao aumentar seu encargo com o aumento da inflação, com o aumento dos impostos ou com o aumento dos juros.
Numa recessão, se o governo quer aumentar seu gasto, como a arrecadação de tributos cai ao natural, para o governo poder gastar ainda mais, terá que tirar da iniciativa privada um naco ainda maior do que ela produz.
Exatamente esse naco é o que a iniciativa privada necessita para se manter durante o período recessivo. Se numa recessão é preciso diminuir custos, quando o governo impõe mais custos para os particulares, maiores serão os cortes no setor privado agravando as dificuldades e tornando mais difícil a vida das empresas e seus funcionários.
O que um governo deve fazer sempre, principalmente numa recessão, é exatamente o oposto do que Zema acredita. É preciso diminuir ainda mais o peso do governo para permitir que quem realmente cria riqueza possa adquirir fôlego para alçar um novo voo.
Zema nessa entrevista, descreve-se não como um liberal na economia, mas como um interventor social-democrata keynesiano.
Zema poderia entrar para o time da Elena Laudau ou da Dilma. O simples fato de dizer que, entre o socialismo e o capitalismo, ele fica no meio do caminho porque acha que o governo deve regular, já prova que ele não sabe o que capitalismo significa e tampouco o que o socialismo, mesmo a meio caminho, pode causar.
O partido Novo deveria usar a sua fundação para ensinar aos seus mandatários ou candidatos princípios básicos sobre Objetivismo, liberalismo anglo-saxão e Economia Austríaca.
No mínimo deveriam recomendar a leitura de livros que tratem desses assuntos, filosofia com ênfase na ética, na política e na economia.
Estar no partido Novo não garante ao político dominar os fundamentos que tornarão o Brasil uma nação livre e próspera. O partido Novo pode garantir que o político é ficha limpa mas isso é uma condição apenas necessária mas não suficiente para o Brasil ser aquele outro país que queremos.
Pontocritico.com
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